Jhuly Noeli Zanoni, de 19 anos, suspeita de mandar decapitar um adolescente de 16 anos, por dívida de droga, em Sorriso, no Mato Grosso, foi presa neste domingo pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Caarapó, distante 274 quilômetros de Campo Grande. O corpo da vítima ainda não foi localizado.
Conforme a polícia, a jovem viajava com outras duas pessoas pela BR-163, em direção ao Paraná, quando o veículo em que estava foi abordado. No local, as autoridades identificaram que ela tinha um mandado de prisão em aberto, decretado em razão de envolvimento no homicídio do menor. Jhuly foi levada para a Polícia Civil de Caarapó.
De acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, a mãe da vítima relatou que o filho está desaparecido desde o dia 15 de abril, quando saiu numa Honda CG Titan. No dia 20 de abril, conforme a polícia, após denúncias, uma equipe da Polícia Civil localizou a moto numa área de mata, próximo ao Jardim Amazônia, mas sem placa. O caso segue em investigação e, até o momento, não foi encontrado o corpo do garoto.
Caso - Após a apreensão de um menor, investigadores da Polícia Civil, policiais militares e o Corpo de Bombeiros iniciaram ontem buscas pelo Corpo do adolescente em córrego numa região de mata no Jardim Carolina.
Segundo o delegado Bruno França, o menor indicou o local onde o corpo foi desovado, além disso, entregou os outros envolvidos no crime, inclusive Jhuly que seria a mandante. A morte do adolescente ocorreu em decorrência de dívidas de entorpecentes.
A mandante do crime seria a traficante para quem o adolescente estava devendo, ainda não se sabe o valor da dívida, mas a mulher pediu para a chefia da facção que o garoto fosse morto e o seu pedido foi atendido. “Ela é mandante intelectual, participou de toda a dinâmica e o motivo da morte foi dívida de droga”, disse o delegado.
Bruno relata que a vítima foi assassinada com requintes de crueldade. “Eles eram amigos (vítima e mandante) próximos, acabaram se desentendendo por causa dessa dívida e infelizmente as informações são que a morte foi cometida da pior forma possível", relatou Bruno França. A Polícia Civil acredita que o rapaz foi decapitado e a sua morte transmitida ao vivo para os integrantes da facção que estão no sistema prisional.
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