O mercado de produtos e serviços voltado a animais de estimação possui muitas possibilidades de crescimento, é um nicho em constante evolução. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil (IPB), o Brasil se posiciona em terceiro lugar no ranking mundial de faturamento.
A projeção para 2024 é ainda mais otimista, com expectativa de que o faturamento atinja R$ 77 bilhões, impulsionado por uma demanda crescente por alimentos premium, serviços veterinários e acessórios tecnológicos para pets.
“Para atender o público de pets e seus tutores, é possível oferecer diferentes produtos e serviços em um mesmo estabelecimento, como ocorre nos pet shops. Há, ainda, os comércios segmentados, que fornecem alimentação (rações, petiscos, ossinhos, etc.), higiene (shampoo, condicionador, sabonetes, etc.), itens de farmácia entre outros”, pontua Vininha F. Carvalho, economista e editora da Revista Ecotour News & Negócios.
A tecnologia e a internet estão mudando a forma como os consumidores pensam e adquirem novos produtos. A facilidade de fazer uma compra segura sem sair de casa acaba por atrair cada vez mais investidores para este segmento digital. Os pet shops virtuais representam 40,6% do faturamento das vendas on-line, ou R$ 2,4 bilhões, seguidos pelas lojas virtuais das megastores (26,8% ou R$ 1,6 bilhão) e lojas virtuais de pequenos e médios pet shops, com 21,5%, o equivalente a R$ 1,3 bilhão.
“Os consumidores do mercado pet demonstram uma preocupação ecológica mais acentuada do que aqueles que não possuem animais de estimação. Com uma maior demanda por produtos sustentáveis, empresas do setor têm a oportunidade de adotar práticas mais rigorosas e conquistar a confiança dos consumidores que se preocupam com o meio ambiente”, finaliza Vininha F. Carvalho.
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