Os incidentes com escorpiões cresceram 621% em Campo Grande em um período de seis meses. Em junho do ano passado, durante o inverno, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) registrou 14 casos. Já em janeiro deste ano, foram 101.
A médica veterinária do CCZ, Juliana Resende Araújo, explica que a diferença é por conta do clima. No frio, os escorpiões não desaparecem, mas como não tem muito alimento e matérias orgânicas, eles não saem dos locais onde ficam escondidos.
A frequência de aparecimentos aumenta no verão, por causa do crescimento de produção de material orgânico que acarreta no número de proliferação de baratas, seu principal alimento.
Dados do CCZ apontam foram registrados 20 incidentes em agosto do ano passado, 26 em setembro, 44 em outubro, 47 em novembro e 71 em dezembro. Em 2018 casos de acidentes com animais peçonhentos chegou a 873 na Capital - incluindo abelhas, cobras e aranhas -, destes 633 foram provocados por escorpiões.
*Correio do Estado
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