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Ala do PSDB não aceita desaparecimento e pode acelerar debandada

O PSDB está dividido sobre o futuro do partido. Todos concordam que é preciso se unir a outros partidos por uma questão de sobrevivência, mas a maneira que isso será feito divide o partido e, curiosamente, pode acelerar a saída de muitos.

13/02/2025 às 09h15
Por: Tribuna Popular Fonte: Investiga MS
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Ala do PSDB não aceita desaparecimento e pode acelerar debandada

Um dos líderes do partido, Aécio Neves, disse à Folha de São Paulo que é contra a incorporação do partido como outro, já que isso fará o partido simplesmente desaparecer.

A resistência desta ala fez o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, declarar que não deve fazer incorporação. “Pode fazer parte também dessa estratégia a aliança com outros partidos do centro democrático, seja em formato de federação como a que temos com o Cidadania —que se encerra no primeiro semestre de 2026 e que estamos em conversas para avaliar a viabilidade de sua manutenção ou ampliação—, seja com a convergência de outras legendas ao PSDB”, declarou.

Hoje, o destino mais provável do PSDB é a aliança com o PSD, mas o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, defende uma incorporação. Neste caso, é como se todos os filiados ao PSDB deixassem a sigla e se mudassem para o PSD.

Na incorporação, não há possibilidade de troca de partido sem perda de mandato. Curiosamente, se optar pela fusão, defendida por Aécio, os filiados ao PSDB hoje estarão livres para deixar o partido.

Deputados do PSDB aguardam as definições para trocar e estão de olho nas tratativas, já que no próximo ano enfrentarão a eleição novamente. Cientes de que as tratativas incluem vetos de partidos para novas filiações, muitos apostam no “quem chega primeiro, bebe água limpa” e querem antecipar a troca.

Reunião na Capital

O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, se reúne com Eduardo Riedel (PSDB), o presidente estadual do PSDB no Estado, Reinaldo Azambuja, e deputados do partido nesta quinta-feira, em Campo Grande.

O encontro tem por objetivo discutir, justamente, o futuro do partido, que ao longo dos anos reduziu consideravelmente, passando de 99 deputados federais, em 1998, para os atuais 13, ocupando apenas a décima colocação entre os partidos.

No final de semana passado, Riedel e Reinaldo receberam o presidente nacional do PSD, Kassab, em Campo Grande. Ele veio para falar sobre essa possibilidade de união das siglas e deixou claro que parte do PSD não aceita uma fusão, porque não quer trocar de nome e poderia deixar o partido.

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