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Feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte gera comoção e repercussão na ALEMS

O brutal assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta a facadas pelo ex-noivo Caio do Nascimento Pereira, comoveu a população e ger...

13/02/2025 às 11h34
Por: Tribuna Popular Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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Os parlamentares discutiram a urgência de medidas mais eficazes no combate à violência contra a mulher
Os parlamentares discutiram a urgência de medidas mais eficazes no combate à violência contra a mulher

O brutal assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, morta a facadas pelo ex-noivo Caio do Nascimento Pereira, comoveu a população e gerou grande repercussão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), onde os parlamentares discutiram a urgência de medidas mais eficazes no combate à violência contra a mulher.

Na abertura da sessão desta quinta-feira (13), o presidente da ALEMS, deputado Gerson Claro (PP), lamentou mais um caso de feminicídio no Estado. “O Parlamento Estadual trabalha incansavelmente por políticas públicas voltadas para a segurança das mulheres, inclusive com a campanha permanente Todos por Elas no enfrentamento à violência e pelo fim do feminicídio. Infelizmente, esse é o segundo caso de feminicídio registrado neste ano em Mato Grosso do Sul, evidenciando a necessidade de mantermos ações de conscientização”, disse.

Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Vanessa Ricarte, uma profissional reconhecida na área de comunicação

Vanessa Ricarte, uma profissional reconhecida na área de comunicação, foi assassinada após registrar boletim de ocorrência e solicitar medida protetiva contra o ex-noivo. A jornalista, já em situação de risco, procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para denunciar as agressões, mas, infelizmente, foi esfaqueada horas depois, dentro da própria casa.

O 1º secretário da Casa de Leis, deputado Paulo Corrêa (PSDB), e Coronel David (PL) também repudiaram o crime e fizeram um apelo para que as medidas protetivas de urgência sejam eficazes. “O criminoso já tinha antecedentes, e outras seis mulheres tinham medidas protetivas contra ele. Houve uma falha, ele deveria ter sido preso antes de fazer a sétima vítima”, afirmou Corrêa.

Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Gleice Jane apresentou requerimento à Secretaria de Segurança Pública

Gleice Jane (PSDB) apresentou requerimento à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sejusp), solicitando diversas informações, entre elas, a estratégia atualmente adotada pelo governo para o enfrentamento das diversas formas de violência contra a mulher. Para a parlamentar, a escalada crescente de casos de feminicídios exige uma análise, a fim de subsidiar a adoção de medidas mais eficazes. ( Veja aqui o documento )

“O recente feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, brutalmente assassinada por seu companheiro, mesmo após vários registros de violência e o pedido de medida protetiva, evidencia a fragilidade da rede de proteção e a necessidade urgente de políticas públicas mais eficientes e de uma reavaliação do plano estadual vigente. A obtenção dessas informações será essencial para compreender o panorama atual e orientar a formulação de estratégias mais assertivas para a proteção das mulheres, promovendo segurança, justiça e a garantia de seus direitos fundamentais”, explicou Gleice.

Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Foto: Reprodução/Assembleia Legislativa - MS
Mara Caseiro leu uma Moção de Pesar aos familiares da vítima  

Mara Caseiro (PSDB) leu uma Moção de Pesar e desabafou: “Vanessa tinha o sonho de casar e ter filhos. Acabou perdendo a vida por um amor que acreditou que seria sua família. Um crime bárbaro, que se soma a tantos outros, e que gera uma angústia compartilhada, pois o sistema de justiça e segurança pública falharam em proteger quem buscou ajuda”, disse Mara.

A cada novo caso, a pergunta que ressoa forte é: até quando? Foi assim que a deputada Lia Nogueira (PSDB) se manifestou sobre o crime. “Essa pergunta deve ser um grito de indignação, mas também um impulso para a ação. A voz da jornalista Vanessa Ricarte foi silenciada na noite de ontem. E é nossa missão não calarmos o grito de justiça. A luta contra o feminicídio honrará a memória de cada mulher assassinada, cada vítima que teve sonhos e realizações roubadas”.

Leia mais:

Em esforço conjunto, ALEMS fortalece combate pelo fim do feminicídio

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