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Artistas se apresentam no Parque das Nações Indígenas em prol do lago

01/04/2019 às 15h47
Por: Tribuna Popular
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Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) de Mato Grosso do Sul promoverá, no dia 14 de abril, um show musical com artistas regionais em protesto contra o descaso do poder público diante do assoreamento que ameaça o lago do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

Esta será a segunda ação no local referente ao problema com o lago. No último dia 17 de março, um grupo de manifestantes fez um abraço simbólico em volta do lago e apontaram, além do assoreamento, problemas estruturais e falta de segurança no parque.

O próximo evento será realizado na Concha Acústica Helena Meirelles, dentro do parque, com nomes como Grupo Acaba e Amigos do Verde, Altair e Carlota, Carlos Colman e Ana Paula, Castelo, Fábio Kaida, Gessica Paes, Jerry Espíndola, Rodrigo Teixeira, Tangara e Zé Viola, Zito Ferrari e Zé Geral, além da participação dos artistas da Confraria Sociaartista. Os cantores começarão a se apresentar a partir das 17h.

ASSOREAMENTO

Enquanto nenhuma medida efetiva é tomada pelos órgão públicos, o lago desaparece aos poucos. A cor escura da água e o leito raso denunciam que a situação já beira o caos em termos de agressão ao meio ambiente e uma solução é urgente.

“O lago está bastante afetado. As capivaras já estão atravessando, o que mostra o quanto está raso. É uma situação muito séria e preocupante”, disse a doutora em manejo e conservação de recursos da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng), Claudia Gonçalves Dianna Bacchi, em entrevista, em edição do dia 3 de dezembro de 2018.

Reportagem da edição de ontem mostrou ainda que, além do meio ambiente, o assoreamento do lago já prejudica os atletas de canoagem do Estado. “Antes, eu fazia percurso em volta do lago que dava 800 metros, agora, por conta da areia, dá 650 metros”, disse o campeão brasileiro de Canoagem Sprint, Rafael Giroto, 29 anos.

Correio do Estado questionou o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), que é o responsável pela preservação do lago, sobre a situação. O órgão respondeu, por meio de assessoria, que notificou a prefeitura para que conclua a obra de contenção dos sedimentos, na região da Mato Grosso com a Hiroshima. No entanto, não menciona um prazo para que o problema seja solucionado.

Desde que foi construído, o lago do parque serve para o encontro das águas dos córregos Réveillon, Joaquim Português e Desbarrancado. O assoreamento é resultado do sedimento e da areia que descem pelo Réveillon (em sua maior parte) e pelo Joaquim Português.

*Correio do Estado

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