Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) está reforçando sinalização nas proximidades dos cruzamentos e trechos de vias onde há fiscalização eletrônica com radares e lombadas, em Campo Grande. A instalação de placas com limites de velocidade, de 50 km por hora nos radares e 30 km nas lombadas, e informações pintadas no asfalto são recursos usados.
Conforme a Prefeitura da Capital, antes de começar a gerar multas, os equipamentos serão aferidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e passarão a funcionar em caráter educativo por duas semanas e, só então, quem exceder a velocidade permitida será multado.
Depois de ativados, quase 10 milhões de veículos passaram pelos radares e somente 0,14% deles foram notificados por desrespeito às regras de circulação, incluindo avanço de sinal, velocidade, parada sobre faixa e conversão irregular, contra 99,86% de condutores não notificados, porque seguiram as regras.
“O objetivo é garantir a maior transparência possível, para que o motorista seja informado sobre o limite de velocidade em que pode trafegar”, revela o presidente da Agetran, Janine Bruno.
De acordo com levantamento da Agência de Trânsito, de 2017 para 2018, período em que os radares foram removidos da Capital, houve um aumento de aproximadamente 25% no número de óbitos no trânsito, devido à presença da alta velocidade, um dos principais fatores de risco no trânsito atualmente, comprovando assim a real necessidade dos equipamentos redutores nas ruas.
Até agora, 27 radares estão funcionando em Campo Grande.
*Correio do Estado
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