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Simone tem salário turbinado com cargo em empresa que possui participação do governo

O Planalto justifica que as nomeações seguem exigências da Lei das Estatais e passam por avaliação dos comitês de elegibilidade das empresas que verificam a conformidade dos processos de indicação

02/05/2025 às 09h43
Por: Tribuna Popular Fonte: O Jacaré
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Salário pode dobrar com cargos em conselhos. (Foto: Reprodução)
Salário pode dobrar com cargos em conselhos. (Foto: Reprodução)

A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet (MDB), faz parte do grupo de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que possuem cargo de conselheiro de estatais ou de empresas privadas das quais a União é acionista. A prática garante renda extra a 15 ministros, cujas remunerações podem chegar a R$ 80 mil por mês com os adicionais.

Conforme levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, o benefício também alcança secretários-executivos, chefes de gabinete, assessores do Palácio do Planalto, servidores comissionados, dirigentes do PT, ex-parlamentares do partido e até apadrinhados do Congresso. Esses cargos rendem remunerações apenas pela participação em reuniões dos colegiados, realizadas periodicamente em intervalos que variam de acordo com normas de cada organização.

Simone foi nomeada como conselheira fiscal da Elo Serviços S.A., onde a Caixa Econômica Federal detém 33,335% da participação societária da empresa. A sócia majoritária é a EloPar, holding brasileira resultado da parceria entre o Banco do Brasil e o Bradesco, com 66,665% da participação.

Como ministra do governo Lula, Tebet tem salário bruto de R$ 46.366,19, mais  remunerações eventuais de R$ 11.591,55. Após os descontos, o valor líquido é de R$ 45.425,85, conforme o Portal da Transparência. Os vencimentos como conselheira não são informados.

A situação no Ministério do Orçamento e Planejamento seguem conturbadas. Dentre os seis auxiliares de “alto escalão” nomeados por Simone Tebet, no início do governo, apenas um permanece no cargo dois anos e quatro meses mais tarde: o secretário-executivo, espécie de número 2 da pasta, Gustavo Guimarães.

Todos os demais secretários: Sérgio Firpo (Monitoramento e Avaliação), Renata Amaral (Assuntos Internacionais), Leany Lemos (Planejamento), Paulo Bijos (Orçamento) e Totó Parente (Relações Institucionais) já deixaram seus postos. A saída mais recente foi a de Firpo, confirmada na quarta-feira (29).

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