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A Polícia Civil do Rio informou na manhã deste domingo, 4, que impediu um ataque a bomba no show da Lady Gaga, em Copacabana, na noite de ontem, 3. Cerca de 2,1 milhão de pessoas estavam no local.
Segundo as investigações, o grupo queria fazer ataques com explosivos improvisados e coquetéis de molotov. Em plataformas digitais, uma equipe era responsável por tentar recrutar novos participantes para agir durante o show.
O plano era tratado como “desafio coletivo” para atingir crianças, adolescentes e o público LGBT+. A polícia afirmou que o grupo queria ganhar notoriedade nas redes sociais. Na plataforma, os líderes do grupo disseminavam discurso de ódio e incentivavam a automutilação e crimes como pedofilia como forma de pertencimento, apontas as investigações.
A Operação intitulado “Fake Monster”, predeu em flagrante um homem, apontado como líder do grupo, com porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul. Um adolescente, que mora no Rio de Janeiro, também foi detido com conteúdo pornográfico infantil.
Ao todo, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra nove alvos. Durante a operação foram apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados pela polícia.
A operação aconteceu nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; São Vicente e Vargem Grande Paulista, já em São Pualo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul e Campo Novo do Parecis, em mato Grosso.
O alerta sobre o plano criminoso partiu da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil. A operação foi feita em conjunto com o Ministério da justiça e policiais locais.
A polícia também apreendeu mais de 200 facas durante o evento. A Polícia Militar instalou 18 pontos de revista com detectores de metal nos acessos do evento.
*Informações UOL
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