Contar procurou o ex-presidente para pedir apoio ao sonho de ser eleito senador, mas Bolsonaro pediu para ele procurar o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), que seria o responsável pela condução do partido.
A resposta de Bolsonaro foi um não com eufemismo, já que o próprio ex-presidente havia falado, mais de uma vez, da possibilidade de a esposa de Rodolfo, Gianni Nogueira (PL), ser a candidata do partido ao Senado.
Com o não de Bolsonaro, Contar articula uma filiação ao PP, comandado por Tereza Cristina, mas pode receber um segundo não do ex-presidente. Bolsonaro fechou acordo com Reinaldo Azambuja (PSDB) e Eduardo Riedel (PSDB) para a eleição no Estado. Um dos combinados é de que os candidatos ao Senado serão escolhidos pelo grupo, liderado por Bolsonaro, Tereza Cristina e Riedel e Reinaldo.
Hoje, Bolsonaro prefere Reinaldo e Gianni como candidatos ao Senado e Contar precisará da ajuda de Tereza para conseguir realizar o desejo de concorrer na majoritária. Para isso, terá que vencer primeiro uma disputa no partido, que já tem como interessados Gerson Claro (PP), Marcelo Migliolli (PP) e Luiz Ovando (PP).
Além do partido, Contar terá adversários de outras siglas, como o senador Nelsinho Trad (PSD), o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) e a senadora Soraya Thronicke (Podemos), também interessados no Senado
Tereza já avisou o ex-presidente e Reinaldo e Riedel que o PP terá um candidato ao Senado do grupo político e disse à reportagem que tentará a missão até o último minuto. Entretanto, por conta do combinado com o grupo, pode abrir mão da vaga.
Nesta articulação política, a única certeza dentro do grupo é de que o PP terá um nome para majoritária, seja com candidatura ao governo, vice ou senador. O partido, inclusive, quer indicar um nome mesmo se Riedel se filiar ao PP.
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