Na próxima quinta-feira (5) vence o prazo dado pela dupla ao PSDB antes de anunciarem a troca de partido e os novos destinos não devem ser seguidos pela maioria no partido.
Uma minoria deve acompanhar Reinaldo Azambuja no PL (até agora apenas Mara Caseiro e Zé Teixeira). Já Eduardo Riedel terá que se mudar praticamente sozinho, se escolher o PP.
Liderado pela senadora Tereza Cristina, o PP já tinha vida própria na formação das chapas para deputado estadual e federal e ficou ainda mais completo na federação com o União Brasil. O grupo não aceitaria novos espaços na chapa que já está bastante concorrida.
Para o grupo tucano, a melhor opção seria uma filiação de Riedel ao PSD, de Gilberto Kassab, que hoje não tem uma chapa montada. Lá o grupo teria oportunidade de levar todos os “rejeitados” no PP e PL.
O trio de deputados federais do PSDB (Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende) terá mais problema por conta da chapa mais acirrada, com apenas nove candidatos para deputado federal.
É grande a possibilidade do trio desembarcar no mesmo partido. Hoje, o grupo está mais perto do Republicanos, mas o PSD também é opção. Geraldo, inclusive, espera uma oportunidade para concorrer ao Senado.
Se sair do papel, a fusão/incorporação do PSDB com Podemos também pode ser alternativa para uma minoria. Riedel e Reinaldo podem continuar cuidando do PSDB em MS por uma questão de gratidão ao partido.
Além disso, pesa na decisão a proximidade de Riedel com a senadora Soraya Thronicke (Podemos) e o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB), que hoje lideram o Podemos em Mato Grosso do Sul.
Embora seja filiado ao PSDB, o ex-secretário de Governo de Riedel, Pedro Caravina, ajudou na construção de chapas do Podemos em todo o Estado.
Mín. 21° Máx. 38°