Embora o PSDB nacional tenha autorizado, a aliança com o Podemos ainda deve passar por muitas dificuldades até o desfecho final.
A incorporação do Podemos ao PSDB foi a saída encontrada para formalizar a aliança, já que os tucanos fazem federação com o Cidadania, vigente até o próximo ano. Sem a incorporação, os dois partidos perderiam o prazo legal.
Mesmo com resistência, o Podemos aceitou, mas impôs condições que não estão sendo externadas pelo PSDB. Ela inclui mudança do nome dos partidos, número e presidência para Renata Abreu (Podemos) no primeiro ano.
Lideranças do partido em Mato Grosso do Sul confirmam a bagunça e resistência, que podem até melar o acordo entre as duas siglas. Outros, acreditam que pode até sair do papel, mas levará muita gente a deixar o novo partido.
No PSDB, embora a incorporação tenha sido aprovada, ainda há dúvida sobre a liberdade ou não para trocar de sigla. A curiosidade é maior entre os vereadores, que querem aproveitar a janela para deixar o partido.
Prejuízo a vereadores
Em Mato Grosso do Sul, são 256 vereadores e muitos podem deixar a sigla junto com os líderes, Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja. Riedel deve se mudar para o PP e Reinaldo para o PL.
Um veto à troca pode prejudicar os vereadores que desejam concorrer na eleição do próximo ano, casos da bancada do PSDB em Campo Grande, onde quase todos querem concorrer para deputado. Sem janela, serão obrigados a ficar no PSDB, que pode até estar fora do arco de alianças liderado por Riedel. Se isso acontecer, o grupo pode nem disputar a eleição.
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