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Droga domina fronteira, manchada com sangue da guerra de facções

28/05/2019 às 08h22
Por: Tribuna Popular
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Nunca se aprendeu tanta droga como atualmente na fronteira do Brasil com o Paraguai, em território sul-mato-grossense. Também nunca se viu tanta gente sendo morta em chacinas, execuções a qualquer hora do dia, roubos a bancos, assaltos com reféns em residência e bandido colocando a arma na cara de gente de bem para levar o carro ou a moto.

O site Campo Grande News começa a publicar hoje (28) a série de reportagens “MS nas mãos do crime”, que vai mostrar ao longo desta semana dados estatísticos, depoimentos e análises de especialistas sobre a escalada da criminalidade em Mato Grosso do Sul, onde as execuções com armamento de guerra se tornaram rotineiras e chegam até mesmo em cidades mais distantes geograficamente da fronteira, como a capital Campo Grande.



A produção de maconha está em franca expansão do lado paraguaio, mesmo com todo o apoio financeiro e treinamento da DEA, a agência norte-americana de combate às drogas.

Também sai do Paraguai por Mato Grosso do Sul boa parte da cocaína que entra no Brasil para abastecer o mercado interno e para ser mandada de navio para a Europa.

A coca, planta usada para produzir cocaína, não nasce em terras paraguaias, mas com boa parte da polícia na folha de pagamento do crime organizado e com uma fronteira seca gigantesca e abandonada, o Paraguai se tornou entreposto do pó branco produzido na Bolívia e trazido pelas quadrilhas internacionais para o território brasileiro.

Como tanta facilidade, não é se espantar que a Linha Internacional entre Mato Grosso do Sul e o departamento (equivalente a estado) de Amambay se tornasse o paraíso para os narcotraficantes, que não são mais os barões da droga das antigas – homens da sociedade que frequentavam eventos sociais e se misturavam com autoridades políticas, muitas vezes se tornando uma delas.




[caption id="" align="alignleft" width="300"]Agência do Sicredi arrombada a tiros de fuzil em Coronel Sapucaia, em 5 de abril deste ano (Foto: Arquivo) Agência do Sicredi arrombada a tiros de fuzil em Coronel Sapucaia, em 5 de abril deste ano (Foto: Arquivo)[/caption]



As facções na fronteira – Agora quem dá as cartas na fronteira são as organizações criminosas, mais precisamente o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o Comando Vermelho. São essas duas quadrilhas que estão patrocinando a matança em Pedro Juan Caballero e Ponta Porã.

Essa é a leitura que fazem policiais da linha de frente do combate ao crime organizado em Mato Grosso do Sul. Vários foram ouvidos pelo Campo Grande News. Muitos aceitam falar, mas pedem o anonimato, para não se tornarem também alvos das balas de fuzil que mancham a fronteira de sangue.

*Campo Grande News

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