Deputados debatem impactos de decreto do Governo e condições das estradas em MS

Nesta quinta-feira (7), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado João Henrique (PL) criticou, na tribuna, recente decreto publicado pelo Governo do Estado . “O decreto de contingenciamento de despesas do governador vem para que sejam feitas algumas reflexões nesta Casa de Leis. Esse decreto vai atacar agora servidores, famílias, obras e até políticas públicas que faltam no Governo”, ressaltou.

O parlamentar também mencionou a situação do trecho da BR-163, administrado pela Motiva, e de outras estradas do Estado. “A CCRMS Via só mudou de nome para Motiva, e e faz agora com essa Rota Bioceânica e a da Celulose, igual ou pior. O Governo também poderia usar poderiam usar o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul [Fundersul] para duplicar a BR-163, em parceria com a União e melhorar as condições de outras estradas. Eu ando nas rodovias, e quando eu entro em outros Estados, fico com vergonha”, relatou o deputado João Henrique.

O deputado Pedrossian Neto (PSD), vice-líder do Governo, defendeu a gestão estadual. "Ouvi atentamente a fala na tribuna e fico alarmado sobre as obras. Foram debatidos mais de R$ 1 bilhão de investimentos no programa MS ATIVO para os 79 municípios, universalizando água e esgoto em 2026, aumento de pavimentação, o menor índice de desemprego do Brasil. Temos um governo próspero, verde e digital. E será trazido ainda mais investimentos dos países asiáticos com essa última viagem. O que temos de investimentos atualmente foi fruto de obra do governador e do trabalho do povo sul-mato-grossense", destacou. 

O deputado Zeca do PT (PT) elogiou o pronunciamento na tribuna e criticou a fala anterior sobre as entregas de obras em Mato Grosso do Sul. “Muito cmodo vir aqui e dizer sobre obras em 79 municípios, as casas são todas de dinheiro federal, do programa "Minha casa, Minha vida", em relação as estradas, é fácil herdar um programa, saúde e segurança pública, grande parte também do Governo Lula, e mais de R$ 1 bi por ano nos programas sociais, entre eles o vale-gás, bolsa-família, pé-de-meia, programas que o Governo Federal não tem absolutamente nenhum acesso", explicou.