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O encontro acontece na véspera da saída de Riedel e Reinaldo do partido, que deve ser anunciada nos próximos dias. Esta é a segunda vez que Perillo vem ao Estado para tentar convencer Reinaldo e Riedel a continuarem no partido, mas a missão não será fácil e o encontro será uma espécie de despedida.
Riedel já acertou a filiação ao PP e Reinaldo ao PL e isso dificilmente será mudado, já que a dupla fez compromisso de filiação com a senadora Tereza Cristina (PP) e com Jair Bolsonaro (PL) e a cúpula do PL.
Perillo sabe que a situação é irreversível, mas não deve sair com as mãos abanando de Mato Grosso do Sul. Como vereadores não poderão trocar de sigla, o PSDB deve ser beneficiado e não morrerá no Estado.
A expectativa é de que o partido forme uma chapa de deputado estadual, com os vereadores e alguns que desejam ficar, como Pedro Caravina (PSDB). Além disso, lideranças também estudam a permanência dos deputados federais.
No caso dos três federais, Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, a permanência será um “plano B”. Caso a federação entre Republicanos e MDB não saia do papel, o trio permanecerá no PSDB para tentar se reeleger.
O último encontro de Perillo em Campo Grande foi em fevereiro, quando veio ouvir lideranças sobre o futuro. Na ocasião, a cúpula disse que preferia uma federação com o Republicanos e não com o Podemos. O partido tentou o Podemos, mas acabou não formalizando por desentendimento sobre quem seria o líder nos próximos anos.
Sem o Podemos, o PSDB ficou sem opção sobre federação, o que reduziu ainda mais a remota possibilidade de permanência de Riedel, já que Reinaldo estava apalavrado com Bolsonaro. O partido, que já foi o maior do País, na década de 90, fez apenas a oitava maior bancada na última eleição, com 18. Destes, três de Mato Grosso do Sul. Além disso, Riedel é o único governador do PSDB no Brasil e o partido fez 44 dos 78 prefeitos. A expectativa é de que quase todos saiam junto com Riedel e Reinaldo.
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