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Kemp comemora pesquisa favorável a PT e deputados comentam áudios de Bolsonaro

A pesquisa Quaest para as eleições presidenciais de 2026, divulgada nesta quinta-feira (21), foi tema de comemoração na tribuna da Assembleia Legis...

21/08/2025 às 11h53
Por: Tribuna Popular Fonte: Assembleia Legislativa - MS
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A pesquisa Quaest para as eleições presidenciais de 2026, divulgada nesta quinta-feira (21), foi tema de comemoração na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Pedro Kemp (PT) enalteceu o fato de as intenções de votos apontarem a reeleição de Lula (PT) e disse que a população "está vendo o país no rumo certo”.

“Eu vim aqui comemorar a última pesquisa Quaest. Isso me deixa feliz, que o Brasil começa a reconhecer que, finalmente, hoje temos um governo que colocou o país no rumo certo. Desemprego caindo, estamos vivendo em uma era de pleno emprego. O preço dos alimentos caindo. Programas sociais que protegem famílias em vulnerabilidade social. O Brasil saiu mais uma vez do mapa da fome, já tinha saído nos governos do PT, depois Bolsonaro o colocou de novo e agora Lula tirou”, ressaltou o parlamentar que leu as comparações de candidatos, em que Lula ganharia em primeiro ou até mesmo com segundo turno.

O deputado também elogiou a postura de Lula não ir atrás do presidente Trump (EUA), quanto às tarifas impostas às mercadorias brasileiras e ter buscado apoio nos países que compõem os Brics. Além disso, comparou a atual gestão com a anterior, de Jair Bolsonaro (PL). “Outro dia vi deputado falando que Bolsonaro foi o melhor, porque não teve uma invasão de terra. Esse é o critério? Quando atende ao seu interesse particular é bom? Mesma coisa de falar: ‘o prefeito é bom que asfaltou a minha rua’. E o resto? E o que ele fez na pandemia, com as 700 mil pessoas que morreram?”, questionou.

Kemp ainda comentou os áudios divulgados na imprensa sobre a investigação que aponta os membros da família Bolsonaro como responsáveis a tentativa de golpe de estado. “Cada dia aparecem mais provas, mais documentos e revelação de conversas que comprovam a intenção do golpe, mas agora a tentativa de anistia e intervir prejudicando todo o povo brasileiro com o tarifaço são de uma irresponsabilidade muito grande”, comentou.

Por outro lado, o deputado Coronel David (PL) questionou o vazamento das informações. “Eu que sou da Segurança Pública digo que inquérito é sigiloso. É ato investigativo, mas tudo sob a tutela de Alexandre de Moraes é repassado para a imprensa, como se fosse algo extraordinário. O que se mostrou? Algo sobre golpe? O que tinham eram querelas familiares. E quem não tem? Não tinha nada sobre golpe. Presidente recebe mensagens, documentos, sugestões de um monte de gente que tem o telefone dele. Quanto ao asilo, a ONU diz que é um direito de quem se sente perseguido. Fofocas são produzidas e difundidas como se fossem verdade. E quanto à pesquisa, eu tenho minhas dúvidas se elas não foram feitas na porta dos presídios do país”, ironizou Coronel David.

Da mesma forma, o deputado Caravina (PSDB), também oriundo da Segurança Pública, concordou que uma investigação não deve ter conteúdo vazado. “Isso é um uso equivocado, concordo com o David, e além disso, como advogado, não dá para concordar com outras questões, como quando o ministro é vítima, opera e julga a própria denúncia. Precisamos de freios. Não sei se pela forma de escolha dos ministros ou se é o tempo deles no cargo, mas hoje a forma como está é prejudicial”, ponderou.

Neno Razuk (PL) completou que o Judiciário não prejudica somente agentes políticos, mas também a população menos favorecida. “Isso tem que vir à tona, porque os pequenos sofrem no dia a dia com o Judiciário, então é bom para que a classe política veja que há extrapolação. Muitas vão para a cadeia, tem a vida destruída, para depois ser julgado e inocentado. Tem que haver reformulação desse sistema. O Supremo tem que respeitar os demais poderes e a classe política tem que se unir para limitar o abuso do Judiciário”, alegou.

Kemp respondeu comparando que os áudios privados entre Lula e Dilma, em conversas telefônicas, foram várias vezes divulgados durante investigações. “Além disso o ex-juiz Sérgio Moro fez e desfez e ninguém questionava. Ele até mancomunava com procurador. Nós sofremos muito nesses ataques e histórias inventadas, que Lula roubou milhões e não teve prova nenhuma, tanto que tudo foi anulado. Se Bolsonaro for inocente, que seja preso e enfrente seu processo. Não precisa fugir para a Argentina”, finalizou.

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