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Persistência da seca na Amazônia exige logística integrada e resiliente

Cenário adverso exige investimento em diversificação de modais, armazenamento estratégico e tecnologia

27/08/2025 às 16h38
Por: Tribuna Popular Fonte: Agência Dino
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A seca que persiste em 22% da bacia amazônica em 2025, segundo dados recentes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), afeta mais de meio milhão de pessoas e colocou mais de 40 cidades em situação de emergência, impactando diretamente a logística de transporte na região Norte do Brasil.

O transporte fluvial, tradicionalmente essencial para a região, tem enfrentado dificuldades crescentes, tornando o planejamento logístico estratégico ainda mais crítico, o que gera a demanda de soluções específicas. A Viktória Cargas, por exemplo, adotou medidas de diversificação de modais, antecipação de embarques e ampliação da capacidade de armazenamento. Com isso, dados da empresa indicam que, entre 2022 e 2023, o volume de cargas na região Norte cresceu 23% e, de 2023 para 2024, o aumento foi de 85%. Para 2025, a expectativa mínima da empresa é de 15% de crescimento, impulsionada principalmente pelo setor automotivo e pelo fluxo entre São Paulo e Manaus.

A companhia implementou recentemente, em Manaus (AM), uma nova planta logística que visa integrar a armazenagem e a expedição. Além disso, pretende ampliar sua presença no Polo Industrial de Manaus (PIM), um dos maiores centros industriais da América Latina, abrindo e atendendo outros mercados.

A planta visa permitir que os clientes antecipem embarques e mantenham a continuidade das operações mesmo em períodos como este, de seca severa. “Investir em infraestrutura e diversificação é fundamental para dar continuidade às operações logísticas em regiões com desafios climáticos, como a Amazônia — que impacta todo o país e até internacionalmente. Soluções ágeis, integradas e resilientes permitem que as cadeias produtivas se mantenham estáveis”, explica Selly Sayed, CEO da empresa.

A empresa também tem adotado estratégias como a negociação antecipada de espaços em aeronaves e a otimização operacional no novo galpão, que proporciona ganhos de produtividade de até 30% na movimentação e armazenamento de cargas. A integração tecnológica, com sistemas de controle de entrada e saída de mercadorias e uso de inteligência artificial (IA), visa eficiência e acompanhamento contínuo do estoque, respondendo de forma ágil às variações do nível dos rios e à demanda do mercado.

Para 2025, a expectativa é de manutenção desse avanço, reforçando a relevância de soluções logísticas planejadas e resilientes. “A logística eficiente na Amazônia exige planejamento estratégico e capacidade de adaptação a cenários climáticos extremos. A atuação integrada traz segurança e previsibilidade às cadeias produtivas, mesmo diante de desafios prolongados”, conclui Selly Sayed.

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