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O senador Nelsinho Trad (PSD) estacionou em 2º lugar, mas corre risco de ser ultrapassado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro (PP), pelo deputado federal Vander Loubet (PT) ou pelos bolsonaristas.
Na espontânea, Gerson, Vander e o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) já empatam tecnicamente com o ex-prefeito de Campo Grande. O maior desafio de Nelsinho é montar um grupo político para lhe dar respaldo em uma disputa difícil pela reeleição.
O instituto ouviu 3 mil eleitores em 30 cidades entre os dias 1º e 6 de setembro deste ano. A margem de erro do levantamento é de 1,8% para mais ou menos. O levantamento foi encomendado pela Rede Top FM.
Na espontânea, Reinaldo segue na frente, confira os números:
Neste cenário, o ex-governador passou de 9,4%, em maio, para 11% em julho deste ano e, agora, 12%. Ele vai trocar o PSDB pelo PL a convite de Jair Bolsonaro (PL) e na esperança de consolidar o favoritismo com o voto dos bolsonaristas.
Gerson deixa Dr. Ovando comendo poeira e pode jogar água no chope de Nelsinho que tenta um acordo para ser o candidato com o apoio do governador Eduardo Riedel (PP). O ex-prefeito da Capital foi de 4% para 5,4% em quatro meses, enquanto o presidente da Assembleia foi de 2% para 3,8%. Dr. Ovando é o lanterna.
Simone e Soraya também sonham com o apoio do ex-tucano. A ministra do Planejamento está na briga para ser a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas oscilou de 2% para 1,4%.
Na disputa com Simone, Vander abre vantagem na espontânea ao manter o crescimento, de 2,40% para 3,6% no mesmo período.
Entre os bolsonaristas, Gianni oscilou de 0,60% para 1,60%, enquanto Pollon subiu de 1% para 2%. Capitão Contar é melhor colocado com 3,40%.
No primeiro cenário, o tucano lidera com folga, enquanto Nelsinho vê os adversários no retrovisor, apesar de estar com vantagem de cinco pontos no 2º lugar:
Nos quatro cenários, Reinaldo mantém 26% e vai para o PL de Bolsonaro com o status de favorito na disputa de uma das duas vagas do Senado em 2026. O curioso é que o ex-governador aposta nos bolsonaristas, tão críticos da corrupção, para aguardar de camarote a disputa pelo segundo lugar.
Nelsinho se mantém com 16%, mas tem como maior desafio obter o apoio de Riedel ou de Bolsonaro. O governador e a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), poderão ajuda-lo se o PP não lançar candidato. O problema é que o presidente da Assembleia Legislativa tem 11% e pode despontar com o apoio das duas máquinas e roubando o papel de Nelsinho em 2018, quando teve o apoio do irmão, Marquinhos Trad (PDT) e do então governador, Reinaldo Azambuja.
A união dos bolsonarista raiz poderia coloca-los na briga pela segunda vaga. No entanto, o problema pode ser a união diante deles ostentarem índices semelhantes, conforme a Ranking Brasil. Capitão Contar tem 13,10%, enquanto Gianni chega a 10,40% e Pollon a 9%.
Por este levantamento, Vander sai na frente ao atingir dois dígitos. Ele tem 10% no cenário com Gerson e 11% sem o presidente da Assembleia. Já Simone patina nos 6% e perderia para Reinaldo, Nelsinho e qualquer um dos bolsonaristas.
No quesito não voto de jeito nenhum, Soraya lidera o ranking com 18%. O dado é péssimo para a senadora, que fica na lanterna com 1%. Ela corre o risco de levar ao pé da letra o ditado popular de que não ganha nem para síndica.
Simone é a 2ª mais rejeitada, com 10%< seguida por Pollon com 8%, Vander com 7,20%, Contar com 7%, Reinaldo com 5%, Nelsinho com 4%, Gerson com 3,8% e Gianni com 3,40. A maior parte, 33,2%, não rejeita nenhum ou rejeita todos.
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