
A filiação de Capitão Contar ao Partido Liberal está rendendo e promete muito barulho até as convenções, quando o grupo político liderado por Eduardo Riedel (PP) e Reinaldo Azambuja (PL) terá que definir quem serão os dois candidatos do partido no Estado.
Contar foi anunciado por Valdemar da Costa Neto como pré-candidato e depois se filiou com lideranças nacionais, sem a presença de Reinaldo Azambuja, que preside o PL em Mato Grosso do Sul.
Valdemar não só anunciou, como ignorou as falas de Reinaldo, que dava prazo até março para o grupo definir quem serão os candidatos ao Senado, principal problema no momento.
O anuncio de Contar levantou questionamentos sobre a fidelidade dele ao grupo e quanto ao resultado desta parceria nas urnas.
A ausência de Reinaldo da filiação deixa claro que Contar não deseja se aproximar do grupo que enfrentou na eleição de 2022, porque sabe que seus eleitores não aceitariam.
Do outro lado, aliados que também estão de olho na vaga cobram posição. É o caso do senador Nelsinho Trad (PSD), do presidente da Assembleia, Gerson Claro (PP), e da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL).
Reinaldo, por sua vez, ainda faz contas e quer se debruçar em pesquisas para decidir. Ao mesmo tempo, tenta controlar Valdemar, que após trazê-lo para o partido e dizer que ele comandaria, tem feito jogo de faz de contas.
Até as convenções, o grupo governista terá trabalho para definir quem serão os dois candidatos ao Senado e, mais que isso, para barrar aliados, que insistem na candidatura. Nelsinho já avisou que não desistirá e Gianni iniciou conversas com o Partido Novo.
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