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Moeda chinesa atinge menor cotação em onze anos

26/08/2019 às 08h33
Por: Tribuna Popular
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A moeda chinesa, o iuan, registrou nesta segunda-feira (26) a menor cotação em 11 anos, em um mercado preocupado com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e suas possíveis consequências para a economia mundial.






No final da manhã, o iuan era negociado a 7,1425 por dólar, o menor valor desde o início de 2008, mas alguns minutos depois já registrava uma cotação maior após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que a China entrou em contato com autoridades comerciais dos EUA para dizer que quer retornar à mesa de negociações.





A tensão econômica aumentou nos últimos dias, depois que China e Estados Unidos aumentaram as tarifas de suas respectivas importações. O presidente Donald Trump aumentou o temor ao ordenar que as empresas americanas procurem alternativas à produção em território chinês.





O iuan não pode ser convertido livremente, pois a moeda é controlada de maneira rígida pelo governo chinês, que limita a flutuação frente ao dólar a uma margem de 2% acima ou abaixo de um valor estabelecido pelo Banco Central diariamente. O objetivo é refletir as tendências de mercado e controlar a volatilidade.





O Banco Popular da China reduziu o valor pouco a pouco nas últimas semanas. Nesta segunda-feira chegou a 7,057 iuanes por dólar.





A desvalorização do iuan deixa as exportações chinesas mais baratas e compensa, em parte, o aumento das tarifas americanas.





"A depreciação do iuan é obviamente uma proteção ante as tarifas americanas", declarou à agência Bloomberg Mitul Kotecha, economista especializado em mercados emergentes do banco Toronto-Dominio.





"Enquanto a China conseguir assegurar que a desvalorização do iuan está bem controlada, ou seja, que não provoca perdas importantes, esperem ver mais depreciações da divisa", completou.





A moeda chinesa superou a barreira de 7 iuanes por dólar no início de agosto, pouco depois do governo dos Estados Unidos anunciar a intenção de impor novas tarifas às importações da China a partir de setembro.





O movimento levou Washington a chamar Pequim de "manipulador de divisas".





No total, na guerra comercial iniciada há mais de um ano, China e Estados Unidos anunciaram tarifas punitivas sobre mais de US$ 360 bilhões e comércio ao ano.





O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda que a China quer voltar a negociar com o país. "Vamos retomar as negociações muito em breve. Acredito que alcançaremos um acordo", disse o republicano. "Recebemos duas ligações, duas ótimas ligações", completou.


*France Presse




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