Campo Grande e algumas cidades de Mato Grosso do Sul devem ter chuva praticamente todos os dias até 21 de janeiro, conforme o meteorologista Natálio Abrahão. Dois fenômenos com incidência no Estado e a época do ano influenciam nessa condição.
Conforme Abrahão, o verão é naturalmente uma época do ano chuvosa. Além disso, dois fenômenos naturais passam sobre Mato Grosso do Sul e provocam as chuvas praticamente diárias. “Temos a presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul, que é um fluxo de vento que vem da Amazônia trazendo umidade, e o Centro de Baixa Pressão na Bolívia, que faz essa grande quatidade de nuvens na região”, detalhou o meteorologista.
Em Campo Grande, o esperado de chuva para o mês de janeiro é de 206 milímetros. Sendo que a média histórica é de 212 milímetros. Segundo o meteorologista, em algumas regiões da Capital a precipitação já se aproxima do esperado para todos os 31 dias do mês.
“A região da UCDB e os bairros próximos, por exemplo, já estão com cerca de 180 milímetros registrados. Alguns outros bairros ainda se aproximam dos 100 milímetros”, exemplificou.
NO ESTADO
Outras cidades do Estado também sofrem com o excesso de chuvas.Algumas já até superaram o esperado para todo o mês. Corumbá, por exemplo, espera 154,2 milímetros e já teve 145,2 milímetros de chuva até hoje. No leste do Estado, em Três Lagoas, o esperado era de 146,7 milímetros e o acumulado até agora é de 161,2 milímetros.
Na região Sul, em Juti já choveu 190,6 milímetros, enquanto o esperado era de 191 milímetros. Em Bela Vista, os registros atingiram 187,2 milímetros, superando o esperado de 181 milímetros em todo mês.
Além das chuvas, a incidência de raios também deve aumentar a partir deste mês, conforme o meteorologista da Capital. “Daqui até meados de fevereiro é a maior incidência de raios e devemos ter cuidado”, ressaltou.
*Correio do Estado
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