Sem novos projetos de recuperação asfáltica, as ruas e avenidas de Campo Grande continuam destruídas e abandonadas.
Apenas o serviço de tapa-buraco contratado no ano passado, depois de cinco anos sem realização de licitação, não será suficiente para solucionar a situação precária da malha asfáltica. O problema atinge vias tanto da região central quanto de bairros da Capital.
Na ruas do centro, o principal problema está no excesso de remendos. Antigo, o asfalto é resistente, porém, os serviços de manutenção, realizados com materiais diferentes, não aguentam muito tempo tornando o tapa-buraco um trabalho com prazo de validade curto e o asfalto local com danos quase intermináveis.
O fluxo intenso de ruas como a 14 de Julho exige que os serviços de reparos sejam frequentes, mas nem mesmo isto impede a presença de rachaduras e desníveis.
O operador Elissandro da Silva, 40 anos, acredita que a via precisa de uma reforma grande. “A solução é recapear. Tapa-buraco não resolve mais não”. Motociclista, ele afirma que nunca gastou tanto com pneu como nos últimos dois anos. “Sem contar o risco de acidentes se cair em um buraco destes”.
Problemas também podem ser verificados em ruas com fluxo intenso de ônibus do transporte público, como a 13 de Maio, Rui Barbosa e Avenida Calógeras. As faixas destinadas aos ônibus são onde o asfalto apresenta maiores danos.
*Correio do Estado
Mín. 23° Máx. 39°