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Pecuária perde espaço para lavouras de soja no Estado

07/05/2021 às 09h00
Por: Tribuna Popular
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Municípios de Mato Grosso do Sul que sempre se destacaram pelo rebanho bovino e pela boa produtividade na pecuária têm ampliado a área de cultivo de soja. É mais um dos sinais da expansão da área plantada da oleaginosa, em função da alta demanda externa pelo grão.  

Levantamento feito pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os municípios que mais aumentaram suas áreas plantadas com soja são Nova Andradina (39,05%); Nioaque (36,29%); Angélica (34,81%); Bodoquena (33,34%); e Anastácio (26,98%).

Alguns deles, caso de Nova Andradina (17º), Nioaque (14º) e Anastácio (25º), se destacam como grandes produtores de bovinos.

Se sobressai na lista Ribas do Rio Pardo, que é o segundo maior município em produção pecuária do Estado e um dos principais produtores do Brasil. Lá, a área de soja foi ampliada em 5,6% na última safra.

Uma das explicações para a expansão, além da alta demanda no mercado internacional, são os investimentos em infraestrutura. O secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, por exemplo, cita as pontes de concreto que o governo está construindo.  

“Ao implantá-las, é facilitado o transporte de grãos e isso estimula produtores e indústrias a fazerem a ampliação de soja, representando desenvolvimento e, mais do que isso, empregos, oportunidades que chegam até a mesa da população”, frisa.

Na última safra colhida, a 2020/2021, Mato Grosso do Sul produziu um recorde de 13 milhões de toneladas do grão. Os números são da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja) e demonstram um resultado 17,5% superior às 11,3 milhões de toneladas do ciclo anterior.  

A área colhida somou 3,5 milhões de hectares e a produtividade em 62,83 sacas por hectare.

“Os dados mostram um setor produtivo fortalecido, o que tem garantido a Mato Grosso do Sul, assim como as iniciativas do governo do Estado, a competitividade e o crescimento”, ressalta Riedel.

CONTEXTO

As informações do Sistema Famasul confirmam que, desde o surgimento do Projeto Siga-MS, em 2009, vem sendo observado um avanço das áreas de grãos sobre as áreas de pastagens, principalmente com algum nível de degradação. 

“Isso é evidenciado pelo maior número de crescimento proporcional das áreas agrícolas em municípios tradicionalmente pecuários”, explica a Famasul.

Segundo a instituição, a evolução da produção agrícola traz incrementos na geração de empregos, na demanda de serviços e na arrecadação dos municípios, o que movimenta a economia da região no âmbito privado e público.  

“Sem dúvida, o crescimento das áreas agrícolas tem acontecido conforme se avança em infraestrutura, como melhorias de estradas vicinais, pavimentação de rodovias estaduais, manutenção de pontes, entre outras ações".

"Ao mesmo tempo, a soja e o milho são produtos que contribuem na arrecadação do Fundersul, destinado também à manutenção e à expansão das rodovias estaduais. Portanto, é uma via de mão dupla, o setor privado cresce e gera arrecadação, e o setor público investe e potencializa ainda mais novos investimentos privados”, afirma o relatório.

*Correio do Estado

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