O frio chegou em Mato Grosso do Sul antes mesmo do inverno, que começa no próximo dia 21. O meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, diz que a expectativa é que não haja influências do El Niño e nem do La Niña. O destaque é para a falta de chuvas entre agosto e setembro.
Os modelos mostram redução dos índices pluviométricos a partir de meados de julho no centro-norte, nordeste e leste do Estado em torno de 25%. Os maiores totais de chuva, somados no trimestre não serão superiores a 140 milímetros, nas regiões norte e nordeste. Para Campo Grande a média no trimestre é de 179,3 mm e o esperado é de 135 mm.
A situação também reflitirá nas condições de temperatura. “Mato Grosso do Sul, dentro dessa expectativa, pode ter chuvas reduzidas em julho e agosto”, disse Abrahão.
O número de dias com chuva na cidade durante a estação não deve ultrapassar três dias por mês. A amplitude térmica também comum nesta época do ano a ter grandes variações entre temperatura máxima e mínima no mesmo dia, podendo chegar em torno de 15ºC. Em Campo Grande, por exemplo, a máxima no dia pode chegar a 30°C e diminuir para 14°C à noite.
Por falta de chuva, a umidade relativa do ar é um quesito para se ter atenção redobrado nesta estação. Serão sempre números inferiores a 30%. Valores neste patamar conduzem aos estados de atenção (20 a 30%), alerta (12 a 20%) e emergência (abaixo de 12%).
*Correio do Estado
Mín. 21° Máx. 25°