Um novo aterro sanitário em Campo Grande, o Ereguçú – nome presente no contrato de concessão com a CG Solurb – deve ser ativado somente em 2021, quando o atual espaço para receber lixo orgânico, o Dom Antônio Barbosa II, pode ser encerrado.
Conforme o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Vinicius Leite Campos, a prefeitura vai utilizar o atual aterro até 2021, prazo final de sua vida útil.
“Somente então vamos fazer uma nova análise. Por enquanto, temos licença para continuar usando lá”, comenta. Além disso, o diretor afirma que, mesmo o prazo final chegando dentro de três anos, isso não significa que o local não poderá mais ser usado. “Não quer dizer que neste prazo ele não comporte mais nada. Por isso, haverá a necessidade de nova avaliação do local”, disse.
O aterro funciona desde o fim de 2012 e, apesar de ter sido criado para receber apenas resíduo orgânico, a falta de um sistema de coleta seletiva integral, permite que resíduo passível de reciclagem também seja despejado no local.
COLETA SELETIVA
“Precisamos de mais publicidade do programa para uma adesão melhor. O município e a concessionária podem ajudar, mas falta recurso”, disse Leite.
O diretor-presidente alega ainda que já há uma discriminação bastante específica da coleta na Capital. “O que falta mesmo é conscientização da população, que não faz a parte dela de separar o lixo corretamente. No ano que vem, a agência tem um projeto de maior divulgação da importância dessa prática”.
*Correio do Estado
Mín. 23° Máx. 36°