Falta de manutenção da estrutura semafórica não é mais o único empecilho para melhorar o fluxo de veículos na região central de Campo Grande. A implantação da chamada onda verde pelo Consórcio CAM esbarrou no tumulto causado pelas obras do Reviva Campo Grande. Embora as frentes de trabalho concentrem-se na Rua 14 de Julho, as vias adjacentes são impactadas pelos desvios e o trânsito é afetado.
A Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) anunciou, na semana passada, que seis ruas consideradas de intenso fluxo de veículos já estão com o sistema semafórico operando de forma sincronizada. Entre as vias contempladas pelo serviço, estão a Avenida Afonso Pena e as ruas 13 de Maio, Rui Barbosa, Padre João Crippa, Bahia e Antônio Maria Coelho.
Para a onda verde se concretizar, não basta apenas a sincronia dos semáforos, mas também que os condutores mantenham a mesma velocidade média, 45 quilômetros por hora. A reportagem do Correio do Estado esteve em algumas das vias onde os aparelhos foram reorganizados e constatou que os motoristas ainda não sentiram a melhoria.
A Rua Rui Barbosa, para onde foi transferido parte do trânsito da 14 de Julho, inclusive ônibus do transporte coletivo, é onde o fluxo está mais caótico. Nos cruzamentos entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Afonso Pena, há congestionamentos que impossibilitam o cumprimento da velocidade média pelos condutores. Na Rua 13 de Maio, a sincronia dos semáforos não foi confirmada pela reportagem.
*Correio do Estado
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