A Série Divergente: Convergente foi um fracasso de bilheteria nos Estados Unidos, no último final de semana, amargando a pior estreia entre os filmes da saga baseada na trilogia de livros escrita por Veronica Roth. Nos primeiros dias de exibição, o penúltimo filme da saga arrecadou apenas 29 milhões de dólares, muito menos do que os seus antecessores. Divergente (2014) bateu a marca de 54,6 milhões de dólares e A Série Divergente: Insurgente (2015) chegou aos 53,2 milhões de dólares, nos seus respectivos finais de semana de estreia. O fraco resultado decepcionou a produtora Lionsgate, e deve afetar o último longa da franquia, A Série Divergente: Ascendente, previsto para ser lançado em junho do ano que vem, e que terá seu orçamento enxugado.
Outro fenômeno fica evidenciado no desastre de bilheteria: a diminuição do sucesso dos longas com o avanço da franquia, o que é contra a lógica de uma série de filmes que, em tese, deveria somar fãs ao passar dos anos. O fenômeno ainda pode evidenciar um fato maior: o filão das produções de distopias adolescentes está secando. Antes, o estilo era uma das grandes apostas de Hollywood, com produções como Jogos Vorazes e Maze Runner.
A bilheteria baixa do filme expõe uma estratégia falha dos produtores, pois foi decidido que o último livro da trilogia seria dividido em dois volumes no cinema. A ideia funcionou para outras séries literárias em suas adaptações para as telonas, como Harry Potter, Crepúsculo e Jogos Vorazes, porém não repetiu o sucesso desta vez. A decisão, inclusive, vai afetar o último episódio da saga. Segundo o site da revista americana The Hollywood Reporter, com a constatação de que a resposta do público não seguiu o esperado, a Lionsgate deve cortar gastos no quarto e último filme da franquia. "O orçamento para o próximo longa vai ser reduzido. Mas ainda não se sabe o quanto", disse uma fonte próxima da produtora para a revista. Para efeitos de comparação, A Série Divergente: Convergente custou 110 milhões de dólares.
(Fonte: Veja.com)
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