A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Leblon, na Rua Benjamin Adese, em Campo Grande, está recebendo os ajustes finais para ser entregue à população. A abertura oficial inicialmente prevista para esta quarta-feira, dia 30 de março, será no dia 11 de abril (segunda-feira), informa a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau). A data foi remarcada a pedido das empresas que atuam na construção da UPA que necessitaram de mais tempo para adequar instalações elétricas e outros detalhes técnicos.
No prédio, quase todos os setores já estão prontos. Móveis e equipamentos devem começar a ser instalados nesta semana. A maioria das salas já tem ar condicionado. Além da nova data, a Sesau informa ainda que, diferente do que vem sendo aventado, o Centro Regional de Saúde (CRS) do Guanandi, na Avenida Manoel da Costa Lima, não vai fechar.
A unidade vai ser reformada e transformado em Unidade Básica de Saúde (UBS) passando a oferecer o terceiro turno ambulatorial das 17h às 21h. A Sesau pretende ainda implantar no local um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil e também em Centro de Especialidades Infantis (CEI). Contudo, a implantação de tais centros dentro da unidade depende de aprovação do Conselho de Saúde da Região. Uma vez aprovadas as propostas, os centros serão implantados aos poucos.
A Sesau assegura que a unidade não será fechada nem mesmo para reformas, que serão feitas setor por setor. Quem frequenta o CRS do Guanandi ficou satisfeito em saber que terá uma UPA nova por perto, mas não gostaria de ver a atual unidade de saúde fechar as postas. "Como moro na Vila Bandeirantes,a UPA do Leblon não fica longe para mim, mas acho que o CRS do Guanandi poderia continuar com atendimento à saúde", opina a aposentada Arilda Silva, de 62 anos.
A Sesau explica que nunca esteve em seus planos fechar a CRS, mas apenas adequá-la, o que será feito a partir da abertura da UPA do Leblon. A nova UPA da cidade, aliás, está quase pronta agora após período de abandono. A obra teve início em 2012 foi paralisada várias vezes e retomada no ano passado. A construção da unidade custou cerca de R$ 3,4 milhões, em recursos da prefeitura da Capital e da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).
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