Grandes estrelas do futebol mundial se juntaram nesta quarta-feira para uma causa nobre: a “Partida da Paz”, organizada pelo papa Francisco desde 2014, no estádio Olímpico de Roma. O argentino Diego Armando Maradona até tentou, mas não conseguiu manter o clima amistoso que pedia a ocasião. No fim da primeira etapa, o ex-jogador discutiu feio com seu compatriota Juan Sebastián Verón.
O momento bélico aconteceu na saída para o intervalo. Maradona se aproximou de Verón e tentou cumprimentá-lo, mas não recebeu atenção. Os dois então começaram a discutir e Maradona colocou o dedo em riste. O ídolo teve que ser contido por seguranças e, segundo relatos da imprensa italiana, chegou a trocar xingamentos com o compatriota.
Maradona e Verón são velhos conhecidos: chegaram a atuar juntos no Boca Juniors, no fim de carreira de Diego, e se reencontraram na Copa de 2010, como técnico e jogador, respectivamente. A relação se quebrou recentemente, quando Maradona acusou Verón (hoje presidente do Estudiantes) de traição em uma reunião da AFA. “Maradona é pouco sério e suas palavras não servem para nada”, rebateu o agora dirigente, na ocasião.
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Verón não voltou para o segundo tempo e o clima voltou a ser de paz. Além de Maradona, o brasileiro Ronaldinho Gaúcho e o ídolo local Francesco Totti foram os atletas mais celebrados pela torcida – Totti e Maradona jogaram no mesmo time e ambos vestiram a camisa 10. Outra atração foi Diego Maradona Júnior, o filho italiano que Maradona reconheceu recentemente. O herdeiro do craque, que também já foi jogador profissional, entrou em campo na segunda etapa e foi bastante aplaudido.
Outros ex-jogadores de sucesso abrilhantaram a festa, como o brasileiro Cafu, o argentino Hernán Crespo, o português Rui Costa, o mexicano Cuauhtémoc Blanco, entre outros. O jogo terminou 4 a 3 para a equipe de camisa branca: Bojan, Crespo, Burdisso e Cavenaghi marcaram, enquanto Di Natale, Kanouté e Totti descontaram para a equipe azul.
A renda obtida no evento é destinada à rede internacional de escolas Scholas Occurrentes. Neste ano, parte do dinheiro também servirá para ajudar as vítimas dos terremotos no centro da Itália, especialmente o que afetou a cidade de Amatrice, em agosto.
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