Depois da surpresa da aposentadoria de Nico Rosberg, de 31 anos, uma semana depois de levantar a taça de campeão da F1, dificilmente algo chocaria o mundo do automobilismo, certo? Errado… Nesta quinta-feira, o jornal francês L`Equipe dá a notícia de que Felipe Massa, que anunciou sua aposentadoria no início de setembro e recebeu homenagens emocionantes na sua despedida da categoria em Interlagos, em novembro, negocia sua volta à F1. E para a Williams…
Massa poderia preencher a vaga deixada por ele mesmo, já que Valtteri Bottas pode assinar com a Mercedes. A Williams conta somente com o novato Lance Stroll, de 18 anos, e precisaria de alguém experiente para ajudar a desenvolver o novo carro para 2017 e o próprio novato. Segundo o jornal, as negociações de Massa e de Bottas estão avançadas.
Resta saber se Massa, de 35 anos, realmente recebeu alguma proposta, como ele agiria, depois de dias de homenagens de despedida, principalmente no Brasil, regados a muito carinho, lágrimas e determinação, além da certeza de estar saindo no momento certo, depois de muita ponderação.
Massa disse adeus à F1, o público o abraçou, ele mesmo disse que não via mais como ser competitivo na Williams e por isso tinha tudo armado para ter vida feliz fora do circuito da F1, cuidando de seus investimentos, de sua imagem, partindo para ser ser comentarista de televisão na Europa, enfim, ficar mais tempo perto da família e de seus negócios. A diversão poderia ser dentro de um carro da Fórmula E, categoria nova e que desenvolve motores elétricos, com velocidades muito inferiores às da F1.
Fica a dúvida de como a torcida que o elevou a quase herói se sentiria depois de tanta entrega na despedida. E como ele mesmo reagiria psicologicamente a essa possibilidade. E também como seria a oferta da Williams: agora com carro melhor? E claro, sem falar, na quantidade de dinheiro que teria a sua disposição, o que não dá para desconsiderar – não que ele precise. Uma grande chance de ficar marcado como um bom piloto, sensato, mas que cedeu rapidamente aos holofotes e ao dinheiro.
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