Após arrumar noiva, Gansolito será papai de 11 em Campo Grande: 'Coisa mais fofa'

Eita que o amor já está rendendo frutos...

Alguém aí lembra do ganso solitário que chegou a ser apelidado de “Gansolito”? A história dele foi contada em fevereiro deste ano e, após duas semanas, tudo mudou. Uma companheira foi levada por um leitor do Midiamax, em uma fazendinha no Jardim Colúmbia, em Campo Grande. Agora, estão prestes a reproduzir e terem filhotes.

“Os gansos vão ter filhotes. A mãe gansa está no ninho para chocar. O ovo parece de ema, é bem grande. É a coisa mais fofa, só que tanto a mãe como o Gansolito estão bicando e enfrentando. Não deixam a gente nem chegar perto da ninhada, de ao menos 11 filhotes. A mãe fica no ninho o tempo todo e o ganso rodeando. Vamos ter muitos gansinhos aqui”, afirmou a proprietária do local, Maria de Fátima Barbosa, de 56 anos.

Na época, Maria comentava que todos os demais animais da fazendinha tinham companheiras e somente o ganso permanecia sozinho. No entanto, ela não encontrava gansas para para doação e nem para compra, somente por um preço muito alto. Duas semanas após a reportagem, um morador de Jaraguari se sensibilizou e, juntamente com a esposa, foi até a fazendinha levando uma gansa. Eles, inclusive, se tornaram padrinhos do "casal selvagem".

Antes, a professora ainda comentou que o ganso vivia "triste e solitário", rodeando outros animais.

“Eu e o meu marido percebemos que, ultimamente, o ganso anda muito solitário. Eu até procurei para comprar, mas, não achei, então usei as minhas redes sociais para divulgar que estou em busca de uma namorada, eterna namorada para o ganso. Pode ser uma doação ou compra, desde que me façam um preço justo. Fico com dó dele. Precisa de uma companheira”, afirmou na ocasião ao Midiamax.

De acordo com Maria, a fazendinha começou a ter animais decorativos já na entrada e, aos poucos, ela foi adquirindo "animais de verdade", como galinhas e depois os outros. “Aqui é uma fazendinha com um projeto social há 35 anos. Recebo crianças da região, matriculadas na escola e com boas notas, para participarem do projeto e fazerem várias atividades. O meu marido, por exemplo, dá aulas de capoeira, que é nosso trunfo maior, só que também tem musicalização infantil, dia de lazer, é uma missão social nossa”, argumentou.