Sexta, 12 de Setembro de 2025
21°C 38°C
Jardim, MS
Publicidade

Retirei cada palavra que gerou má interpretação na bancada evangélica, diz relator do PL das Fake News à CNN

Deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) também explicou retirada da exigência de criação de um órgão regulador: "Não foi bem recebido na Câmara"

28/04/2023 às 09h39
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
Compartilhe:
Cleia Viana/Câmara dos Deputados - Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)
Cleia Viana/Câmara dos Deputados - Deputado Orlando Silva (PCdoB-SP)

O relator do PL das Fake News, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), explicou à CNN que retirou do texto final “cada palavra que gerou má interpretação” na bancada evangélica da Câmara. 


O projeto, de autoria do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), foi protocolado na Câmara na noite desta quinta-feira (27).


“Considerando que houve más interpretações sobre uma palavra ou outra do texto, me dei o trabalho de ler linha por linha com líderes da frente parlamentar evangélica e retirei – com consciência e convicção – cada palavra que gerou má interpretação”, declarou Orlando Silva em entrevista nesta sexta-feira (28).


“E criamos mais um inciso explicitando que não há qualquer hipótese de cerceamento de liberdade religiosa”, acrescentou.


Um ponto que provocou polêmica foi a retirada do texto final da criação de um órgão regulador que garantiria o cumprimento das regras definidas.


O deputado explicou que o PL exige das plataformas digitais a produção de muitos relatórios de transparência, e a criação do órgão serviria para acompanhar a análise de risco e a produção desses relatórios.


“Chegue a detalhar os contornos que o órgão deveria ter. Seria parecido com uma agência reguladora, com caráter técnico e autônomo. Mas a proposta não foi bem recebida na Câmara”, disse.


“Houve muitas críticas e dúvidas, muitos parlamentares temendo que houvesse ingerência em conteúdo, o que não havia hipótese. Quem modera conteúdos publicados são as próprias plataformas”, completou.


“Mas como o texto traz uma série de outros aspectos importantes, entendi que não poderíamos interditar o debate apenas por conta desse aspecto administrativo”, concluiu.


Na opinião do relator, se não houver uma união na Câmara na discussão do projeto, “o Poder Judiciário terá a responsabilidade de avaliar o cumprimento das obrigações definidas para as plataformas digitais”.


Ele também defendeu a extensão da imunidade parlamentar às redes sociais.


“Quando foi aprovada a Constituição, não existia internet. Tenho certeza que a imunidade parlamentar seria estendida às redes sociais pelos constituintes porque as redes se transformaram em uma tribuna. E os parlamentares precisam ter o direito de expressar seus pensamentos”, declarou.


“Se houver abusos, crime ou algo parecido, o tratamento tem que ser outro. Mas não posso abrir mão de ter, na tribuna, o direito de liberdade total para que os parlamentares possam expressar seus pontos de vista”, concluiu.


* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Jardim, MS
28°
Parcialmente nublado

Mín. 21° Máx. 38°

27° Sensação
1.89km/h Vento
28% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h43 Nascer do sol
18h38 Pôr do sol
Sáb 41° 22°
Dom 43° 25°
Seg 43° 26°
Ter 37° 26°
Qua 40° 23°
Atualizado às 08h04
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,38 -0,06%
Euro
R$ 6,30 -0,29%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 656,657,19 +0,55%
Ibovespa
142,337,56 pts -0.57%
Publicidade
Publicidade
Publicidade