Apesar da sentença condenatória de Jamil Name Filho, 46 anos, Marcelo Rios, 46 e Vladenilson Daniel Olmedo, 64 os advogados de defesa mantêm a argumentação de falta de provas e inocência de seus clientes. Eugênio Malavasi, defensor de Jamilzinho, disse que vai até o Supremo Tribunal Federal se necessário para recorrer da decisão.
“Respeita (a defesa) a decisão oriunda do Egrégio Colégio de Sentença aqui de Campo Grande, mas não concorda porque confirma e afirma e vai lutar até a Suprema Corte se preciso for para provar a total inocência de nosso constituinte”, afirmou Malavasi.
Para ele, “nenhuma prova quer pericial, quer de interceptação telefônica, quer telemática comprova a arguição e pugna do Ministério Público e por isso, a decisão do Egrégio Conselho de Sentença foi manifestamente contrária às evidências dos autos”.
Alexandre Padilhas, defensor de Vlad, agradeceu o júri, dizendo que foi muito respeitoso tanto por parte do Ministério Público quanto pelas defesas e pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. “O Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul entra pra história porque é um júri muito polêmico, com todos com os nervos à flor da pele mas foi conduzido com maestria. Agora é recorrer”, disse.
Ao final de leitura da sentença pelo juiz Aluízio, os advogados dos agora condenados confirmaram que irão recorrer da decisão.
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