Um juiz espanhol indiciou formalmente nesta quarta-feira (2) o ex-zagueiro do Barcelona e da Seleção Brasileira Daniel Alves, que estava preso preventivamente há mais de seis meses, acusado de estupro em uma boate de Barcelona em dezembro.
A juíza responsável pela investigação disse que encontrou evidências de irregularidades por parte do jogador de 40 anos, que afirma ter feito sexo consensual com a mulher.
Ele foi preso em 20 de janeiro e está detido em uma prisão nos arredores de Barcelona sem direito a fiança.
Na Espanha, uma denúncia de estupro é investigada sob a acusação geral de agressão sexual e as condenações podem levar a penas de prisão de quatro a 15 anos.
Em dezembro de 2022, Daniel Alves foi acusado de estuprar e agredir sexualmente uma jovem em um banheiro na casa noturna Sutton, em Barcelona.
A Justiça espanhola negou todos os pedidos de soltura impetrados pela defesa de Daniel Alves. O próprio Ministério Público da Espanha se manifestou pela manutenção da prisão alegando risco de fuga.
O jogador deu diversas versões contraditórias sobre as acusações até admitir que houve relação sexual com a vítima, sempre ressaltando que houve consentimento, fato reiteradamente negado pela acusação.
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