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STF nega pedido de Trutis para trancar inquérito por atentado forjado

31/12/2020 às 11h02
Por: Tribuna Popular
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No plantão judiciário, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou pedido da defesa do deputado federal Loester Trutis (PSL) para trancar inquérito da PF (Polícia Federal) que investiga a veracidade do atentado que alega ter sofrido em fevereiro. A decisão foi proferida na terça-feira (29).





Na peça, o advogado de Trutis, Mário Panziera Júnior, sustenta que Trutis e seu assessor, Ciro Fidelis – que também é investigado -, não foram convocados para depor no âmbito deste inquérito.





Panziera Júnior prossegue apontando que a reprodução simulada (popularmente conhecida como reconstituição) do atentado foi feita com veículo diferente do usado em fevereiro.LEIA TAMBÉM:





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Ele frisa ainda que não há provas de que o atentado foi forjado, não há arma do crime e não há testemunhas, portanto o inquérito deve ser arquivado. Porém, o ministro Dias Toffoli rejeitou o pedido e caberá à relatora Rosa Weber decidir após o recesso.





Operação





Em novembro, a PF deflagrou a Operação Tracker, para apurar as suspeitas do atentado de fevereiro contra Trutis ter sido forjado. O deputado foi preso em flagrante por possuir arma de uso restrito, mas acabou solto mais tarde.





Nas redes sociais, ele negou a prisão e ainda fez pouco caso. “Fiquei lá à tarde, conversando com o pessoal da Polícia Federal, tomando coca cola, comendo bis”, declarou.





A investigação da PF apontou que o parlamentar forjou o atentado para reforçar seu discurso em defesa do armamento.SAIBA MAIS:





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As provas embasaram a hipótese de que “prática de condutas que, ao menos em tese, amoldam-se às figuras penais tipificadas nos artigos 14 e 15 da Lei nº 10.826/2003 (porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e disparo de arma de fogo), 163 e 340 do Código Penal (dano e comunicação falsa de crime), entre outros ilícitos que podem vir a ser desvendados no curso das investigações”.





Os agentes analisaram todo o dia do atentado e constataram que Trutis sequer foi perseguido ou monitorado antes de chegar na BR-060 – onde supostamente uma caminhonete L200 azul teria feito os disparos contra o parlamentar e seu assessor, Ciro Fidelis – e que tal vigilância seria ‘imprescindível’ se de fato houvesse ocorrido ataque.





*Midiamax


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