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May enfrenta votação de moção de desconfiança

16/01/2019 às 12h44
Por: Tribuna Popular
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Após sofrer uma imensa derrota na votação de sua proposta de acordo para o Brexit, a primeira-ministra britânica, Theresa May, enfrenta nesta quarta-feira (16) uma nova votação decisiva. O Parlamento irá avaliar uma moção de desconfiança contra seu governo, que pode resultar na perda de seu cargo.






A moção foi proposta pelo líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, imediatamente após a votação do Brexit, na terça. A justificativa apresentada foi que, em dois anos de governo, May não conseguiu elaborar uma proposta boa o suficiente para ser aprovada pela maioria no Parlamento.





Em dezembro, May já havia sido alvo de moção semelhante apresentada por seus colegas de partido, o Conservador. Na ocasião, ela venceu a votação interna e foi mantida no cargo.






Premiê britânica enfrenta votação de moção de desconfiança


Premiê britânica enfrenta votação de moção de desconfiança





Por volta das 10h (horário de Brasília) May começou a responder a perguntas dos parlamentares. Ela ressaltou que a política do governo é que o Brexit acontece no dia 29 de março e que a União Europeia só consideraria ampliar esse prazo se houvesse um plano de saída alternativo e confiável.






Deputado Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista que apresentou moção de desconfiança contra Theresa May, fala nesta quarta-feira (16) no Parlamento britânico — Foto: House of Commons/PA via AP

Deputado Jeremy Corbyn, líder do Partido Trabalhista que apresentou moção de desconfiança contra Theresa May, fala nesta quarta-feira (16) no Parlamento britânico — Foto: House of Commons/PA via AP









Em seguida, os parlamentares discutem o futuro do governo. A votação está prevista para o final do dia.







May pode sobreviver




Segundo a imprensa britânica, a premiê deve sobreviver ao teste e obter os votos necessários para continuar no poder.





Conservadores pró-Brexit se manifestaram a favor de May. O deputado Boris Johnson, uma das lideranças que defende o divórcio, disse que a derrota da véspera deu a May uma grande incumbência de voltar a Bruxelas e negociar um acordo melhor.





O pequeno Partido Unionista Democrático da Irlanda do Norte (DUP), que apoia o governo minoritário de May e que se recusou a aceitar o acordo da premiê, também disse que irá apoiá-la na votação de desconfiança.





Segundo analistas citados pelo jornal americano “New York Times”, os deputados do Partido Conservador que votaram na terça contra o acordo do Brexit preferem uma liderança fraca de May à perspectiva de novas eleições que poderiam levar o Partido Trabalhista ao poder. Eles querem substituir o acordo em questão, e não a primeira-ministra.







Como funciona




Quando uma moção de desconfiança é apresentada, o governo tem questionada sua capacidade de exercer a liderança, e por isso é realizada uma votação para verificar se o líder deve ou não permanecer no cargo.








Após derrota do acordo do Brexit no Parlamento britânico, homem mostra pintura de Theresa May 'enterrando' o Brexit — Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters

Após derrota do acordo do Brexit no Parlamento britânico, homem mostra pintura de Theresa May 'enterrando' o Brexit — Foto: Clodagh Kilcoyne/Reuters









Caso a maioria dos parlamentares aprove a moção nesta quarta, May pode renunciar ao cargo por iniciativa própria. Mas o Partido Conservador pode insistir em seu nome, apresentando-a novamente como candidata para permanecer no posto de primeira-ministra.





O mais provável em um caso desses, no entanto, é que o partido apresente outro candidato para substituí-la. Outros partidos também podem lançar seus próprios candidatos ao cargo e os parlamentares têm um prazo de 14 dias para tomar uma decisão.





Se ao fim desses 14 dias nenhum nome for definido – ou seja, nenhum partido conseguir comprovar que tem capacidade para liderar o governo, nos termos da legislação – o Parlamento é dissolvido e são convocadas eleições gerais a partir de 25 dias úteis.





O partido que obtiver a maioria nessas eleições gerais conquista então o direito de indicar o próximo primeiro-ministro.


*G1




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