Cortejado, o senador eleito por Mato Grosso do Sul, Nelsinho Trad (PTB) preferiu fazer mistério sobre sua possível filiação ao PSD, dos irmãos Marquinhos e Fábio Trad. Nelsinho não quis gerar alerde e garantiu que, apesar de procurado pela direção nacional do partido, “tudo pode mudar até a data da posse”, alerta.
Ele contou ao Midiamax que já foi procurado por outras siglas, como Podemos, de Álvaro Dias, e PSDB, de governador de São Paulo, João Doria, mas alertou que “em política, um dia é uma eternidade”, e não descarta eventual permanência no PTB, partido que preside.
Até a próxima sexta-feira (1°), data em que os eleitos serão empossados e também realizada a eleição da nova Mesa Diretora do Senado – que tem Simone Tebet (MDB) como protagonista – “muitas mudanças vão ter”, prevê o ex-prefeito de Campo Grande.
“Não é só a nossa. Então isso [ida ao PSD dos irmãos] é apenas um aquecimento daquilo que pode acontecer. Não posso decidir uma coisa se ela ainda está prematura”, dispersa. Com a quase certa saída de Telmário Mota (RO), o PTB, completa Nelsinho, “sofreu um baque” e os eleitos buscam “sobrevivência”.
“Os partidos de menor representatividade, com menos de oito senador, são procurados para fortalecer os outros que tem número maior, porque as posições daqui, da Mesa, nas Comissões, lideranças, espaço políticos para você atuar, respeitam número de senadores ou de bloco”, contextualiza.
Nelsinho volta a repetir que está sendo procurado, mas ainda é cedo para ‘bater o martelo’. “Já me ligaram perguntando se eu ia para o Podemos, PSDB, agora PSD. Nós vamos participar de outras tabulações que estão sendo colocadas, mas há, ainda, muita especulação em torno disso daí. Então estamos procurando nossa sobrevivência, qual melhor lugar para a gente se colocar”, finaliza ao Midiamax.
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