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Defesa insiste em exames para provar que músico estava sob efeito de drogas ao matar Vanessa a facadas

No pedido, defesa alega que testemunhas disseram que Caio ficava agressivo sob efeito de drogas

28/02/2025 às 10h33
Por: Tribuna Popular Fonte: Midiamax
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Caio foi preso em flagrante e levado para a Deam (Reprodução, redes sociais)
Caio foi preso em flagrante e levado para a Deam (Reprodução, redes sociais)

A defesa do músico Caio do Nascimento, acusado do feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, em fevereiro deste ano, pediu novamente para que exames toxicológicos sejam realizados para identificar que no momento do crime Caio estava sob efeito de drogas.

De acordo com o advogado, Wellington Mendes, “já havíamos feito esse pedido na audiência de custódia, visto que ele ainda se encontrava sob efeito de drogas, agora fizemos ao juiz titular do processo”, disse o advogado.

“Além do que ele é usuário, como amigos e familiares afirmam, inclusive testemunhas do caso”, falou Wellington Mendes. A defesa em seu pedido ainda alegou que: “A medida e sua urgência, se justificam pela capacidade de interferência psíquica do agente, além do risco iminente de perecimento da prova, tendo em vista que substâncias psicoativas, como a cocaína, podem ser eliminadas do organismo, tornando inviável a sua posterior constatação mediante exame toxicológico”.

Reconstituição do feminicídio

A reconstituição do crime ocorreu no dia 25 de fevereiro. O vizinho de Vanessa Ricarte – morta a facadas pelo ex-noivo em casa – lembrou o grito desesperador da jornalista e lamentou não ter conseguido salvá-la do feminicídio naquele 12 de fevereiro. A Polícia Civil realizou a reprodução simulada do crime no bairro São Francisco, em Campo Grande.

No local, o vizinho da jornalista reproduziu à polícia o passo a passo feito no dia do feminicídio. Ele contou à reportagem do Jornal Midiamax que ajudou os policiais a abrirem o portão da residência de Vanessa naquela tarde. 

“A reprodução simulada foi tranquila, eu me sinto até melhor, mas o fato de não ter conseguido salvar ela (Vanessa) foi muito difícil. Quero que a justiça seja feita”, disse o vizinho. 

Feminicídio

A jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, servidora pública que trabalhava no MPT-MS (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul), morreu na Santa Casa de Campo Grande na noite do dia 12 de fevereiro, vítima de feminicídio.

Ela foi esfaqueada em casa, no bairro São Francisco, pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento, que foi preso em flagrante logo após o crime. Vanessa foi esfaqueada três vezes na região do tórax e depois levada em estado gravíssimo à Santa Casa, onde veio a óbito.

No dia do crime, o feminicida disfarçou calma e disse que aceitava o fim do relacionamento. Mas o que veio a seguir foram facadas desferidas contra Vanessa.

Vanessa tinha voltado da delegacia, onde foi buscar a medida protetiva contra Caio, que não recebeu a intimação a tempo, quando se deparou com o músico na residência. A jornalista estava na companhia de um amigo e foi ao local para buscar seus pertences.

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