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Deputados de Mato Grosso do Sul comemoram liberação de porte de armas para políticos

09/05/2019 às 13h40
Por: Tribuna Popular
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Deputados comentam sobre decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em que porte de armas é flexibilizado e direito é estendido para 20 categorias, dentre elas, políticos eleitos, caminhoneiros, jornalistas, advogados, moradores de propriedades rurais, proprietários, dirigentes de clube de tiro e oficiais de Justiça.

Para o deputado José Carlos Barbosa (DEM) o decreto é positivo. “O fato do bandido saber que a pessoa está dentro de casa e do carro desarmada aumenta as chances dele entrar, mas se ele não tem certeza de que a pessoa não estará armada, ele vai pensar duas vezes antes de agir, mas é preciso ter o controle de armas e de munições para que não aconteça como nos Estados Unidos, eles perderam o controle, a análise deve ser técnica e não emocional”, defendeu o parlamentar.

Outro deputado que também comemorou a publicação do decreto foi Herculano Borges (Solidariedade). “Essa era uma das promessas de campanha do Bolsonaro. O bandido tem vantagem em relação a população, agora o bandido terá uma surpresa ao ver o cidadão armado. Acho bom pai de família ter o direito de se defender”, declarou Borges.

O deputado do Solidariedade lembrou também que as categorias em que Bolsonaro liberou o porte de armas realmente fazem parte de uma classificação de maior risco e que “considera justo” que esses profissionais venham a adquirir uma arma. “Estou pensando em aderir também”, afirmou Borges.

Porém, a opinião dos deputados não foi unânime. O tucano Marçal Filho é contrário ao decreto. “Sou a favor da posse e não do porte. Nunca peguei numa arma , acho desnecessário e é importante entender melhor sobre essa flexibilização, porque a pessoa não pode sair atirando em todo mundo não. Continua a mesma coisa, o código penal continua o mesmo”, alertou o deputado do PSDB.

Outro parlamentar que criticou o decreto foi o petista Pedro Kemp. “Sou contra a flexibilização e acredito que essa medida foi ilegal e que fere a legislação, ele (Bolsonaro), não podia fazer por decreto, deveria encaminhar projeto de lei para ser votado. A saída não é armar a população e sim investir em segurança pública e ações preventivas”, finalizou Kemp.

*Correio do Estado

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