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Conselheiro afastado do TCE-MS, Iran pode ter bens penhorados por dívida de IPTU

Município entrou com ação de execução fiscal por dívida em apartamento de alto padrão em Campo Grande

17/07/2025 às 08h19
Por: Tribuna Popular Fonte: Midiamax
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Conselheiro afastado do TCE-MS, Iran tem dívida de R$ 18 mil de IPTU (Reprodução)
Conselheiro afastado do TCE-MS, Iran tem dívida de R$ 18 mil de IPTU (Reprodução)

Afastado do cargo por  desde dezembro de 2022, o conselheiro – e ex-presidente – do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de ), Iran Coelho das Neves, pode ter bens penhorados por dívida de IPTU de apartamento de alto padrão em .

Assim, o município ingressou com ação de execução fiscal por dívida do conselheiro no valor de R$ 18.769,18, correspondente ao IPTU de 2020 e 2021.

Então, o juiz Marcel Henry Batista de Arruda expediu ordem para que o conselheiro pagar a dívida no prazo de cinco dias.

Caso contrário, a Justiça poderá penhorar bens “quanto bastem à satisfação integral da dívida”, diz trecho da decisão.

Agora, a Justiça aguarda a citação de Iran no endereço apresentado pela prefeitura. A decisão foi publicada no diário da Justiça desta terça-feira (15).

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do conselheiro para se manifestar sobre o caso. Iran também não se manifestou no processo e é considerado réu revel. No entanto, o espaço segue aberto para posicionamento.

Operação Terceirização de Ouro no TCE-MS

Polícia Federal no TCE-MS (Henrique Arakaki, Arquivo Midiamax)

Iran, Ronaldo Chadid e Waldir Neves foram afastados da Corte em 8 de dezembro de 2022. No entanto, em maio deste ano, o STF autorizou a retirada da tornozeleira e retorno de Waldir às funções.

Naquele dia, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Terceirização de Ouro, um desdobramento da Mineração de Ouro.

Segundo investigações, servidores exerciam papel central no esquema, onde liberavam os recursos ilícitos para empresas em nomes de laranjas, que faziam triangulação dos recursos.

O destino era compra de imóveis de luxo em Campo Grande no nome de laranja, que era braço direito do servidor. Tudo para que o dinheiro sujo voltasse para as mãos do servidor. E, claro, que parte dos recursos era distribuída entre os outros envolvidos na fraude.

O grupo criminoso envolvia triangulação de empresas em nomes de laranjas, que compravam imóveis de luxo em Campo Grande para que os recursos ilícitos pudessem ‘voltar para os servidores’, segundo o delegado da Receita Federal em Campo Grande, Zumilson Custódio da Silva

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