
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) voltou nesta sexta-feira (7) às ruas de Campo Grande, Aquidauana e Bonito para cumprir mandados contra organização criminosa do tráfico de drogas.
As primeiras informações são de que agentes foram até uma loja de roupas. Conforme obtido pelo Midiamax, o traficante Tiago Paixão seria um dos alvos da ação. A ação conta com apoio da Polícia Militar, com policiais do Batalhão de Choque, em apoio ao Gaeco.
Em Aquidauana, policiais foram até a casa de um traficante conhecido na região. Não há informações de quantos mandados estão sendo cumpridos e se houve apreensão de drogas ou prisões.
Em outubro deste ano, Bonito foi alvo de outra ação contra fraude em licitações.
Em 2023, Tiago Paixão Almeida foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por participação no assassinato de Luiz Felipe da Silva e em outras duas tentativas de homicídio, ocorridas em março de 2021, no bairro Jardim Tijuca. Ele foi absolvido durante Tribunal do Júri.
O Gaeco havia deflagrado a Operação Águas Turvas, no dia 7 de outubro, que resultou na prisão do então secretário de finanças, Edilbero Cruz Gonçalves (exonerado), da diretora de licitação, Lucianze Cintia Pazette (em prisão domiciliar) e do empreiteiro Genilton da Silva Moreira, que é apontado pelas investigações como elo entre esquemas, já que também havia sido preso em outra incursão contra corrupção em Terenos.
Servidores públicos integram o esquema. Eles repassavam informações privilegiadas a empresários e organizavam a fraude licitatória para ajudar as empreiteiras a vencerem. Em troca, recebiam vantagens indevidas.
A reportagem acionou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Bonito, mas não obteve retorno até o momento. O espaço segue aberto para posicionamento.
Na primeira ação, o advogado André Borges, que representa o prefeito, enviou a seguinte nota: “Prefeito Josmail determinou total colaboração com autoridades que cumpriram mandados de busca e apreensão; sua gestão é pautada pela ética e transparência”.
Após as prisões, Josmail exonerou o secretário e determinou procedimentos administrativos para apurar a conduta da servidora. Além disso, ele também suspendeu os contratos suspeitos.
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