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SES reforça orientações sobre canetas emagrecedoras e risco do uso de produtos irregulares em MS

Crescimento da obesidade no Estado e venda clandestina de medicamentos na fronteira acendem preocupação sobre uso seguro e acompanhamento adequadoC...

25/11/2025 às 14h16
Por: Tribuna Popular Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Crescimento da obesidade no Estado e venda clandestina de medicamentos na fronteira acendem preocupação sobre uso seguro e acompanhamento adequado

Com o aumento dos casos de obesidade e a circulação irregular de canetas emagrecedoras, muitas vezes trazidas de forma clandestina pela região de fronteira, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça que o tratamento deve seguir diretrizes clínicas reconhecidas, já que o uso de medicamentos irregulares pode oferecer riscos à saúde.

Versões manipuladas, importadas sem receita ou comercializadas em clínicas e redes sociais não passam por controle de qualidade e podem conter impurezas, toxinas ou até bactérias. A Cvisa (Coordenação de Vigilância Sanitária Estadual) ressalta que o uso desses produtos representa risco grave à saúde, podendo causar reações adversas, intoxicações e até morte.

"Essas canetas de medicamentos importados sem registro na Anvisa não têm qualquer garantia de eficácia e segurança. É fundamental que a população busque orientação médica e evite medicamentos de origem duvidosa. A prevenção da obesidade deve estar baseada em informação, acompanhamento e hábitos saudáveis, não em promessas rápidas”, afirmou Alexandre Tutes, farmacêutico da Vigilância Sanitária Estadual. Denúncias de comercialização irregular podem ser feitas diretamente à Vigilância Sanitária Estadual.

Acompanhamento

A obesidade é uma das condições crônicas mais prevalentes acompanhadas pela APS (Atenção Primária à Saúde) no Estado.

O excesso de peso está relacionado a doenças crônicas como diabetes, hipertensão, dislipidemias e alguns tipos de câncer, que representam grande parte dos atendimentos no SUS (Sistema Único de Saúde).

Dados do Ministério da Saúde apontam que a proporção de adultos com obesidade aumentou 72% em 13 anos, passando de 11,8% em 2006 para 24,3% em 2023. Em MS, números de 2024 do SISVAN (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) mostram que, entre 432.773 pessoas avaliadas, 32,76% apresentaram sobrepeso, 23,06% obesidade grau I, 10,36% obesidade grau II e 5,99% obesidade grau III. Apenas 25,94% tinham IMC (Índice de Massa Corporal) adequado ou eutrófico, estado que indica nutrição apropriada e saudável.

Como parte do compromisso com o enfrentamento da obesidade, a SES publicou em 2024 a LCSO (Linha de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade), documento que busca tornar os processos mais eficazes, promovendo melhorias estruturais, sociais e comportamentais para pessoas com sobrepeso e obesidade. A LCSO vem sendo implementada progressivamente nos territórios, com ações articuladas entre os níveis de atenção e apoio técnico às equipes de saúde para fortalecer a rede de cuidado e ampliar o acesso a estratégias de prevenção, promoção e tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, as canetas “emagrecedoras” ainda não foram incorporadas à rede pública devido ao alto impacto financeiro.

Orientações ao público e ao cuidado em saúde

A obesidade permeia toda a rede de atenção à saúde, que desenvolve ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação voltadas à melhoria da qualidade de vida da população.

A promoção da alimentação adequada e saudável é uma das estratégias na rede, que envolvem educação alimentar, incentivo ao consumo de alimentos in natura e criação de ambientes que favoreçam escolhas mais saudáveis — medidas que reduzem o sobrepeso e promovem bem-estar, conforme destaca a Gerência de Atenção às Pessoas com Sobrepeso e Obesidade da SES.

A Secretaria reforça ainda que o tratamento da obesidade deve ser acompanhado por profissionais habilitados e seguir diretrizes clínicas reconhecidas. Medicamentos não registrados, manipulados em larga escala ou adquiridos sem prescrição representam risco grave à saúde e são considerados ilegais pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Ascom/SES

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