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SES alinha estratégias para enfrentamento das arboviroses em MS

Com chegada do período chuvoso, SES reforça planejamento e ações de prevenção contra arboviroses em todo o EstadoCom o aumento das chuvas neste per...

12/12/2025 às 06h35
Por: Tribuna Popular Fonte: Secom Mato Grosso do Sul
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Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul
Foto: Reprodução/Secom Mato Grosso do Sul

Com chegada do período chuvoso, SES reforça planejamento e ações de prevenção contra arboviroses em todo o Estado

Com o aumento das chuvas neste período do ano, que favorecem a proliferação doAedes aegypti— transmissor da dengue, chikungunya e Zika —, Mato Grosso do Sul intensificou o planejamento para conter a circulação das doenças e reduzir impactos na rede de saúde. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) realizou, na terça-feira (9), reunião estratégica para alinhar ações de curto, médio e longo prazo no combate às arboviroses no Estado. 

O encontro contou com a participação da secretária adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, além de técnicos das áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária, e teve como foco a estruturação do plano de ações para 2026. A prioridade está no primeiro quadrimestre, período historicamente mais crítico para o avanço das arboviroses em razão das condições climáticas favoráveis à reprodução do mosquito.

“Nós precisamos avaliar todo esse cenário agora para conseguir planejar, de forma integrada, as ações para 2026. O primeiro quadrimestre é justamente o período em que intensificamos nossas estratégias de enfrentamento e, por isso, é fundamental que esse planejamento seja construído em conjunto, com o envolvimento de todas as áreas e dos municípios”, afirmou Crhistinne.

Como resultado da reunião, a SES definiu quatro pilares para nortear o enfrentamento das doenças: fortalecimento do controle vetorial; qualificação das visitas domiciliares; vigilância epidemiológica contínua, com atenção especial aos casos silenciosos; e ampliação da cobertura vacinal. Também estão previstas oficinas regionais de manejo clínico da chikungunya e a aquisição de bombas costais motorizadas para reforçar as ações de bloqueio nos municípios com maior incidência.

De forma integrada, a SES programou ainda visitas técnicas a municípios prioritários, além de reuniões diretas com prefeitos e secretários municipais de saúde. A proposta é alinhar responsabilidades, aprimorar a execução das ações e fortalecer a cooperação entre Estado e municípios. “Esse contato direto é fundamental para fortalecer o trabalho conjunto e garantir que as medidas planejadas sejam efetivamente implementadas, com resultados reais para a população”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Larissa Castilho.

Ainda no mês de dezembro, devido ao aumento do número de casos de chikungunya nos últimos 14 dias, serão realizadas reuniões nos municípios de Antônio João, Fátima do Sul, Figueirão, Bataguassu e Brasilândia, para alinhamento de fluxos e definição de ações estratégicas de controle.

Durante as visitas, serão promovidos encontros com o prefeito, secretários e equipes técnicas para:

  • Revisar e fortalecer o fluxo de notificação e manejo dos casos;
  • Alinhar ações integradas entre vigilância epidemiológica, controle de vetores e atenção à saúde;
  • Definir medidas imediatas de resposta diante do cenário epidemiológico;
  • Orientar quanto às diretrizes estaduais e reforçar o monitoramento das ações executadas.

A presença in loco é fundamental para garantir a rápida organização da resposta, padronizar procedimentos, apoiar tecnicamente a gestão municipal e reduzir o risco de agravamento da transmissão nos territórios.

Para assegurar o acompanhamento das estratégias, será elaborado um calendário de monitoramento e reuniões presenciais durante o primeiro quadrimestre de 2026. A SES reforça que o mês de janeiro é decisivo para a intensificação das ações e que iniciar o ano com mobilização antecipada é determinante para reduzir o impacto das arboviroses ao longo do período.

Ao final do encontro, a secretária adjunta reafirmou que o enfrentamento das arboviroses depende da atuação integrada entre vigilância, assistência, gestão e comunidade. “Precisamos construir isso juntos. O sucesso das ações passa pela vigilância ativa, pela gestão integrada e pelo engajamento de todos”, concluiu Maymone.

Kamilla Ratier, Comunicação SES
Fotos: Kamilla Ratier

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