A capital de Mato Grosso do Sul está se preparando para o futuro. Transporte, urbanismo, saúde, educação, infraestrutura, comércio, indústria. Com obras em execução e projetos retomados, a população sente algumas das mudanças concretizadas agora, mas aguarda outras ações que podem levar a cidade para a próxima década de forma mais eficiente, justa e viável.
Planejar e preparar Campo Grande para o futuro é provavelmente o grande desafio atual. Seja para os gestores públicos, seja para a população, que também é parte responsável por mudanças. E elas devem ocorrer em diversas áreas: algumas melhorias mais visíveis, como é o caso das obras de reestruturação viária para o transporte público e a mobilidade, e outras menos palpáveis, como na saúde, no que diz respeito à forma dos atendimentos.
Aliás, é nos postos que a população poderá sentir mais rapidamente as alterações. Parte das unidades funcionam por mais tempo, com quadro completo de profissionais e, acima de tudo, com estrutura. E quem precisa de atendimento público deverá encontrar, muito em breve, serviços cada vez mais completos, com médicos, exames e todo o necessário nas unidades básicas. Trazer a população para o atendimento primário é talvez a grande meta e desafio da área.
Na educação, também é preciso atrair e passar conhecimento. Aliada à tecnologia, a educação tem a meta de tornar próximo dos alunos o que já é comum no dia a dia.
Economia, indústria e comércio também têm ações a serem realizadas já com reflexo na próxima década. Ao mesmo tempo em que se visualiza e planeja o futuro, o passado é lembrado por ter sido palco de situações que hoje já não ocorrem mais (como os alagamentos na Rua Maracaju e na Avenida Fernando Corrêa da Costa).
Com trabalho e planejamento, a intenção é acabar de vez com as enchentes em outras áreas que margeiam córregos. Estudo, inovação e pesquisa podem contribuir para que problemas antigos sejam, enfim, solucionados.
*Correio do Estado
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