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Comerciantes querem shopping ao ar livre na Rua 14 de Julho

24/12/2019 às 10h58
Por: Tribuna Popular
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As entidades representativas e os empresários do comércio começam a discutir a possibilidade de ter um shopping a céu aberto na região central, após a revitalização da 14 de Julho. Para viabilizar a abertura do varejo da região central, comerciantes acreditam que é preciso atrair primeiro o público, fazer um período de experiência, para depois consolidar a ideia.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), João Carlos Polidoro, o empresário do Centro perceberá a necessidade de abrir em horário diferenciado de maneira permanente. Até esta segunda-feira (23), o comércio funcionou até as 22h, e a experiência foi positiva. A intenção é tornar o horário permanente já no próximo ano. “A Rua 14 de Julho renovada contém elementos que remetem aos shoppings, como mobiliário urbano, paisagismo, iluminação e espaços de convivência que atraem público em qualquer horário. Portanto, é uma questão de tempo para isso acontecer, pois, havendo clientes transitando na rua as lojas vão abrir. Vale enfatizar que, por conta do período de vendas do Natal, o comércio já está funcionando em horário especial”, afirmou.

O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL-CG), Adelaido Vila, disse que várias possibilidades estão sendo discutidas. Entre elas, a de abrir mais tarde (às 9h) e fechar mais tarde (às 20h). “Trazer vida noturna para a região é necessário, por isso é fundamental a volta de moradias no Centro. Com a reforma da 14 de Julho, a região central ganhou novas características e está muito bonita à noite”.

ALIMENTAÇÃO
Para os representantes dos comerciantes é preciso atrair mais opções de alimentação para o local. Com a vinda de food trucks, lanchonetes e restaurantes funcionando até mais tarde, por exemplo. “Lanchonetes e restaurantes também têm oportunidade de negócio, imediatamente. O shopping a céu aberto já está demandando por esse tipo de estabelecimento, por isso, acreditamos que logo os empresários desse ramo devem ampliar o horário de funcionamento”, afirmou Polidoro.

O representante da CDL destaca que é preciso pensar no transporte dos consumidores para trazer a vida noturna para a área central. “Nós temos a preocupação com as pessoas que vêm de outras regiões da cidade e consomem bebida alcoólica, por exemplo, a gente tem pensado também na forma de esse consumidor chegar ao Centro, usando outros transportes alternativos que não seja o ônibus coletivo, como os aplicativos, táxis, etc. Estamos tentando fazer uma parceria com essas empresas”, informou Vila.

COMERCIANTES
Apesar das possibilidades, os comerciantes ressaltam que para que comecem a estender horário é preciso levar em conta diferentes fatores. “É preciso que haja movimento e que se compensem os custos de abertura das lojas. Por isso, cada empresário fará sua avaliação e em breve veremos isso acontecer naturalmente. Todos estão vendo a oportunidade com muita atenção e expectativa. A ACICG estará aberta aos empresários associados que precisarem de orientações para essa abertura”, reforçou Polidoro.

Para o proprietário da ótica Color Zoom, Nilson Carvalho Vieira, que trabalha há mais de 30 anos na 14 de Julho, o que falta são fast-foods. “Faltam empresas que chamem mais público, como as lojas de fast-food, por exemplo. Já temos lojas que abrem até mais tarde mesmo em época não festiva. Acredito que devíamos fazer um teste depois do fim do ano e ficar uns dias com as lojas abertas para ver se tem público, porque se não tiver clientes não adianta ficar com a loja aberta”, afirmou.

A empresária Sueli de Melo Padovani, da loja de roupas Rosa de Sarom, afirma que só é possível descobrir na prática. “Tudo que der retorno positivo é bem-vindo, poderíamos tentar e esperar um tempo para as pessoas acostumarem. Só na prática mesmo para saber”, diz.

Para o gerente de vendas da loja Passaletti, Raphael Alexandre Araújo de Souza, a medida será benéfica ao Centro, mas é preciso atrair mais gente. “Acho que seria interessante manter aberto até mais tarde. Porém, como não temos essa cultura, precisamos de uma divulgação muito forte para dar certo e o policiamento tem que continuar igual [a como] está em dezembro”, afirmou.

*Correio do Estado

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