Para resolver o problema crônico da má qualidade do asfalto das ruas e avenidas de Campo Grande, a prefeitura estuda entregar para a iniciativa privada todo o trabalho de conservação e manutenção das vias públicas da zona urbana.
Atualmente, a malha viária (asfaltada) da cidade é de 2,8 mil quilômetros, e o custo para deixar o pavimento em boas condições é de aproximadamente R$ 600 milhões.
Desde o início de fevereiro, pelo menos três reuniões envolvendo integrantes das secretarias de Governo e de Infraestrutura e Serviços Públicos foram realizadas. Novo encontro estava previsto para ocorrer na quinta-feira (22).
A modalidade de contrato preferida pelos gestores é a de Parceria Público-Privada (PPP). Ainda não há, porém, consenso se apenas uma empresa administraria toda a malha, ou se ela seria dividida em lotes.
O principal encargo da futura parceira seria o de restaurar ou recapear pelo menos 1,5 mil quilômetros de asfalto nos primeiros anos de vigência do contrato. Na prefeitura, não se fala em duração inferior a 20 anos.
Os recursos aplicados na PPP seriam os mesmos que atualmente são utilizados na Operação tapa-buraco. A projeção é de que, com um número maior de ruas recapeadas, a demanda por fechamento de buracos - sobretudo em época de chuva - cairá consideravelmente. Atualmente, o município planeja gastar R$ 43 milhões por ano com a manutenção de vias por meio da operação vigente.
*Correio do Estado
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