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Corumbá aguarda reconhecimento de situação de emergência pela União

13/06/2018 às 13h39
Por: Tribuna Popular
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O município de Corumbá teve a situação de emergência por conta da cheia no Pantanal  reconhecida pelo governo do Estado vinte dias depois do decreto assinado pelo prefeito Marcelo Iunes. A inundação, comum nesta época do ano, isolou 2.500 pessoas ribeirinhas e causa prejuízos econômicos com impactos sanitários no rebanho devido ao deslocamento dos animais. O fenômeno natural atinge o local desde o início de maio e levou a prorrogação da vacina antiaftosa até o dia 30 de julho. O decreto tem prazo de duração de 180 dias.

A estimativa é que neste ano, a cheia no Pantanal não ultrapasse os seis metros (do rio Paraguai) na régua de Ladário, localizada na fortificação da Marinha. Na época do decreto municipal o rio chegou a atingir 5,20 metros. Depois cinco dias em estabilidade, o rio voltou a subir e registra 5,33 metros nesta terça-feira (12.6). Estima-se que o pico nesse ponto, que serve de referência para estudos e previsões hidrológicas na bacia pantaneira, será de 5,70 metros. O nível atual do rio em Ladário estava previsto para o final do mês.

O governo do estado encaminhou parecer técnico da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil sugerindo a homologação do decreto municipal. O reconhecimento pelo governo Federal torna a região atingida pelo fenômeno natural prioridade quanto ao repasse de recursos financeiros e permite, excepcionalmente, o alongamento de dívidas dos produtores rurais. Além da prorrogação da vicina, os pantaneiros pediram liberação de linha de crédito especial pelo Banco do Brasil e mudanças em programas, como o de retenção de novilhas.

RIBEIRINHOS
O coordenador estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Santos Catarineli, que assinou o parecer técnico enviado à Secretaria Nacional, que a situação nas áreas ribeirinhas do rio Paraguai estão sendo monitoradas. Ele adianta que o Estado planeja aquisição de cestas básicas para atender as famílias atingidas pela cheia nas regiões do Amolar, Taquari, Forte Coimbra e Porto da Manga.

“Fizemos uma vistoria in loco nas regiões inundadas, como ação complementar, e constatamos uma situação real, cujos danos e prejuízos decorrentes do evento implicaram no comprometimento da capacidade de resposta econômica e administrativa do poder público municipal”, ressalta. “Aguardamos um plano de ação da prefeitura de Corumbá para iniciarmos o atendimento às famílias desabrigadas ou em situação de isolamento.”

PECUÁRIA
A enchente no Pantanal atinge atualmente o município de Corumbá, que detém a maior área da planície do bioma. Até o momento, o maior volume de água do rio se concentra nos arredores da cidade, que não é atingida pela cheia, mas já isolou a região do distrito do Porto da Manga e comprometeu o acesso pela Estrada Parque (MS-228). Essa água chega em julho em Porto Murtinho.

Laudo técnico da Embrapa Pantanal descreve que existem mais de 2 milhões e 300 mil cabeças de gado na região do baixo Pantanal, de Coxim a Porto Murtinho. Com a falta de logística adequada para a movimentação do rebanho, o custo total do deslocamento dos animais por meio de comitivas até os pontos de embarque deve ficar em torno de R$ 5 milhões. Em Corumbá, segundo o Sindicato Rural local, mais de 1 milhão de cabeças de gado já foi remanejada.

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