Com 258 equipes de Saúde da Família a menos em Mato Grosso do Sul, a mesma quantidade de médicos deixou de atuar na área no Estado. A administração municipal de 36 cidades de MS deixou de credenciar os grupos no Ministério da Saúde e perdeu o direito de mantê-los.
Assim, os municípios ficam impossibilitados de receber R$ 32,8 milhões ao ano, já que o governo federal repassa, a título de incentivo, às prefeituras até R$ 10,6 mil por equipe.
O maior corte no Estado foi em Campo Grande, com 117 descredenciamentos. Das 250 equipes que estavam habilitadas, apenas 133 se mantêm ativas. Em Três Lagoas, o total de equipes que deixaram de atuar chega a 16 – das 36 que tinham autorização da pasta. Agora, apenas 20 estão autorizadas. Em Corumbá, a redução foi de 43 para 26. Já em Dourados, a restrição foi de 76 para 47.
O secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Marcelo Vilela, enfatizou que, embora na cidade tenham sido desabilitadas 117 equipes, o porcentual de cobertura saltou de 36% para 51% do ano passado para 2018.
*Correio do Estado
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