Para quem tem restrições alimentares, a páscoa é um período complicado e para não perder o “doce”, geralmente é preciso pagar mais caro e escolher bem, em especial para aqueles que possuem doença celíaca (alergia ao glúten), alergia a lactose e até a alergia em grau mais grave, que é a proteína do leite.
Quem tem alergia a lactose pode comprar ovos de origem totalmente vegetal ou de alfarroba, como é o caso da advogada Gina Costa. Após muitas dores ela descobriu a alergia a lactose. Agora, a opção é o “chocolate de alfarroba” ou chocolate 70% de cacau. “No caso do ovo de Páscoa é o chocolate 70% ou alfarroba, mas come moderadamente”, explica.
As coisas ficam mais complicadas para o público infantil. O músico Helder Kohagura e a esposa dele Ariane Kohagura descobriram que o filho Sávio, de dois anos tinha alegria a proteína do leite quando ele apresentou sintomas que iam de manchas no corpo a fezes com sangue. Ele ainda não comia as “guloseimas”, mas quando começou a querer, o jeito foi buscar alternativas.
Ariane encontrou uma barra de chocolate na Cacau Show que tem o valor de R$ 10 a cada cem gramas, alternativa mais barata. “Sávio é alérgico a proteína do leite, produtos sem lactose não resolveria. Mas a maioria das empresas não sabem diferenciar a alergia a proteína da intolerância a lactose, então eu optei por essa barra, porque um ovo de 180g é quase o triplo do preço”.
Como quem quer agradar a criançada arruma sempre um jeito, ela vai aproveitar para colocar um brinquedo dentro. “Vou colocar um brinquedo, seria injusto os priminhos abrirem ovos cheios de brinquedos e o dele sem nada”, sugere ela que já recebeu encomendas de outros ovos de páscoa.
Mín. 24° Máx. 41°