O Brasil concedeu 74 vistos e 27 autorizações de residência humanitária para ucranianos no período entre 3 e 31 de março, de acordo com informações do Boletim Migração Ucraniana, divulgadas nesta segunda-feira (11) pelos Ministério da Justiça e Segurança Pública e Ministério das Relações Exteriores.
Ainda foram reconhecidos quatro pessoas refugiadas, e há 37 processos de refúgio em andamento em 2022.
A ação concedeu as medidas de acolhimento humanitário para cidadãos afetados ou deslocados devido à guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro com a invasão das tropas russas no território do país.
O visto humanitário pode ser solicitado no exterior, permitindo a entrada no Brasil por até 180 dias. Quem deseja a autorização de residência por acolhida humanitária precisa ir até a Polícia Federal (PF) e fazer a requisição da Carteira de Registro Nacional Migratório (CRMN).
O refúgio, por sua vez, é concedido para cidadãos que sofram perseguição em seus países de origem por questões raciais, religiosas, de nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas. O requerente poderá receber o Documento Provisório de Registro Nacional Migratório para identificação enquanto seu processo estiver em tramitação.
Entre 2010 e 2021, mais de 3 mil ucranianos registraram residência no Brasil. Desses, aproximadamente 2,3 mil foram registrados na região Sudeste, principal destino dos imigrantes vindos do país do Leste Europeu.
A maioria deles é do sexo masculino, sendo 83%, e tem entre 25 e 39 anos, correspondendo a 46% do total. As mulheres são 17% dos refugiados, e cerca de 10% tinham entre 25 e 39 anos. Foram reconhecidos 15 refugiados, de 74 solicitações.
O ano de 2019 registrou o maior fluxo migratório, com 22.201 ucranianos entrando e 21.189 saindo.
No primeiro trimestre de 2022, a média mensal de entrada foi de 1.625 pessoas. Já de saída foi de 1.531 pessoas. Do montante, 60% são tripulantes e 20% visitantes, que não precisam de visto para permanecer pelo prazo de 90 dias em solo brasileiro.
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